Moda: A gente vê por aqui! |
Bem, sem nada para fazer e sem muita inspiração, resolvi escrever sobre moda, exatamente, resolvi escrever sobre moda!
Sabe, acho essa tal de moda meio desnecessária e fútil, pra falar a verdade nunca fui ligado á marcas, e coisas do tipo. Acho que a moda serve mais pra tornar todo mundo mais igual, mas não uma igualdade que nasce a partir da diferença, mas, iguais numa cultura que massifica as pessoas, que transforma todo mundo em rótulo, em estereótipo, que dá espaço pra que a gente pense que, rico mesmo é aquele que pode gastar rios de dinheiro comprando coisas supérfluas, mas que na verdade as falsificações surgem como uma maneira de dizer pra sociedade que, mesmo sendo pobre, pode ser digno de entrar em qualquer lugar como um rico faria.
Com isso, não faço apologia nenhuma á falsificação de roupas ou objetos de marcas famosas e caras, não é isso!
Mudando um pouco o rumo da prosa, nas redes sociais, a moda é a de sempre, a igualdade que mais parece burra, o compartilhamento das mesmas ideias sem conteúdo ou sentido, o pensamento quase "nazista" de que, para ser bem aceito neste meio, tem que falar o que as pessoas querem ouvir, tem que agradar a todos, procurando inserir-se numa verdadeira espécie da "raça ariana" que, de tanto alienar-se, chega a vender sua opinião própria por alguns vinténs.
Por isso que, tirando alguns poucos itens, não cultivo em mim esta vaidade tão grande de guardar itens de marcas famosas e caras. O que há por trás disso, a meu ver é a instituição se uma "igualdade segregadora", que ao invés de juntar, nos separa uns dos outros, igualdade esta advinda da filosofia modista, pois uma vez que ela se instala no nosso cérebro, vamos tendo a tendência de levá-la por onde formos.
Será que há uma solução para que essa ditadura do modismo caia?
Solução, não sei, mas a questão é que, se fomos feitos na diferença, por que cultivar a igualdade que segrega e que nos afasta uns dos outros?
Será que nesta sociedade na qual estamos imersos, vale o que somos ou o que temos?
Será que nesta sociedade na qual estamos imersos, vale o que somos ou o que temos?
Vale quem somos ou o que somos?
Vale mais, ser ou ter?
Espero que, ao lerem estas poucas palavras estes questionamentos possam fazer pensar ao menos por alguns instantes...
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