E esse tic-tac que não passa... |
“...Vivemos esperando o dia em que seremos melhores... Melhores na dor, melhores no amor, melhores em tudo...” (Jota Quest)
Esperar dói!
Esperar dá medo, dá angústia, nos tira do nosso equilíbrio tão precioso. Pra gente como eu, que detesta esperar até em fila de banco, essa tarefa parece mais um martírio, mas bem que rende uma bela discussão filosófica a respeito desses “tempos de espera”.
Ainda bem que minha mãe me garantiu que eu esperei os nove meses completos pra nascer!
Esperar é um tempo entre o plantio e a colheita, entre a vida e a morte, entre a cruz e a vitória, entre duas eternidades... Mas em um mundo cada vez mais rápido e impaciente, fica cada vez mais difícil treinar o nosso corpo, o nosso cérebro e a nossa alma para a arte de esperar.
Esperar é um tempo entre o desabrochar de uma nova vida e a consumação de uma já velha. Esperar é um tempo entre um tempo e outro tempo!
Esperar é tempo!
Esperar é processo!
Esperar é aprendizado!
Esperar também é sofrer, por que não?
Se a gente só aprende quando sofre e sofrer também é esperar, então ficamos empatados, ou seja, não há aprendizado sem espera! Então o que nos resta? Esperar, ora bolas!
Esperar por dias melhores, por pessoas melhores, por sermos melhores, pra termos o melhor, um futuro melhor, uma família melhor, uma sociedade melhor!
A arte de esperar nos ensina que somos construtores da nossa própria história e que, se tivermos a paciência de acautelarmo-nos, conseguiremos tudo aquilo que nos foi prometido pela vida, pois tudo o que nos foi prometido por ela, um dia há de chegar às nossas mãos, mas é preciso viver primeiro esse tempo de esperas...
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