Da Alegria de viver...



Quero passar os meus dias achando graça de tudo, de mim mesmo, dos outros, da vida, de como é louca esta existência.
A alegria é para mim uma das virtudes mais preciosas e, somada á criatividade, parece ser um conjunto perfeito! Tenho tentado exercitar-me diariamente neste conjunto, se tenho conseguido, bem, aí já são outros quinhentos...
Acho graça das pessoas que levam tudo á sério, envelhecem logo, enrugam-se mais cedo ainda, ficam feias por fora, além de já serem feias por dentro.
Talvez quando Deus foi me fazer Ele não tenha pensado em me dar tantos atributos físicos, como uma aparência deslumbrante, por exemplo. Acho que Ele deve ter pensado assim: "Essa criatura, você vão ter que ler de dentro pra fora para poderem compreender". Se este foi Seu pensamento, obrigado Senhor!
Acho que Deus me fez com pressa... Pegou um monte de alegria, misturou com sarcasmo, bom humor, uma pitadinha de ansiedade, stress, falta de paciência, e deu nisso aqui...
Mas o que importa é que eu me amo, sabem! Eu me amo e me aceito, tal qual eu sou, com meus defeitos, limitações e qualidades, afinal, todos nós temos tudo isso, não é?

É luto!


Hoje nos despedimos de um dos ícones da TV brasileira: Hebe Camargo.
Mulher de fibra, de raça, que lutou muito tempo contra o câncer, contra a doença do século. Mas o interessante é que nem foi por conta do câncer que ela morreu, pois segundo consta, a mesma veio a falecer de uma parada cardíaca.
O fato é que, estamos nos sentindo órfãos da "mãe" da televisão do Brasil.
Falando em morte e em luto, eu nem queria misturar as coisas, mas acho que, no fim das contas, o enredo é o mesmo!
Agorinha saiu uma pesquisa eleitoral que mostra que o candidato do PT em Mauriti, Evanildo Simão, está com maioria de 20,6% em relação ao candidato do PSDB, Márcio Martins.
Vamos explicar as coisas:
O PSDB governou nossa cidade por longos doze anos, governo este que trouxe benfeitorias, é verdade, mas não podemos esquecer que nosso povo, principalmente os que não eram seus correligionários, sofreram muito com as perseguições políticas ditatoriais daquele partido.
As secas, a falta de água, de dinheiro, de perspectiva, de sonhos e de políticos que representassem o povo, nos fez sofrer por longos anos, como já falei.
Mas, eis que a história muda, e no ano de 2004, Isaac Júnior candidata-se pelo PT a prefeito desta cidade.
Junto com sua coligação, eles fizeram com que nosso povo recobrasse o ânimo, a força e o fôlego.
Nossa cidade ganhou prestígio, nome e figura entre uma das mais influentes do Estado.
Este ano, o nosso atual vice-prefeito rompeu com o atual prefeito e lançou-se candidato numa coligação que eu, particularmente chamo de "orgia eleitoral".
Perdoem-me a falta de jeito em usar esta expressão, mas é a única que me vem no momento. Chamo assim porque eles já mudaram tanto de candidato e por tantos motivos, que nem a nossa vã filosofia sabe explicar.
Resumindo a história, hoje também estamos de luto, pois com isso, enterramos de vez a ditadura dos coronéis e doutores em nossa cidade.
Espero que, mesmo em meio aos gritos de que a pesquisa é falsa e da falta de argumentos dos adversários, nosso povo possa convencer-se de que não cabe mais a ditadura onde impera a democracia, pois somos um povo livre, de pensamento livre, de voto livre.
Estamos de peito aberto para, dia 07 de outubro, votarmos e assumirmos as consequências deste ato, pois é assim que pessoas adultas agem, e não com difamações e perseguição.
Estamos tristes pela partida da Hebe...
Estamos felizes pela partida dos doutores sem sobrenome...
A vida é assim, uns choram enquanto outros encontram motivos para comemorar!

A Síndrome da Vergonha Alheia


A Síndrome da Vergonha Alheia não escolhe quem ataca, pois manifesta-se em pessoas de todas as idades, cores e raças.
É caracterizada pela manifestação de extrema vergonha de atos bregas ou exagerados por parte dos outros. Exemplifiquemos:
Vergonha alheia é quando você encontra uma periguete na rua, com seus trajes, misturando todas as estampas da selva africana.
É quando você encontra com um nordestino que não gosta de Luiz Gonzaga.
É quando você descobre que tudo aquilo que o seu "guru" lhe mandou não fazer, é exatamente o que ele faz.
É quando você vê criança portanto-se como idoso e idoso portando-se como criança, inclusive nas ações e no discurso.
É quando a pessoa fala do que não tem como se tivesse.
É quando você encontra com um rico avarento ou com um pobre soberbo.
É quando você vê educadores educando os outros e deseducando-se a troco de promessas vazias.
É quando você vê a cegueira das pessoas que não reconhecem que a Síndrome da Vergonha Alheia, na verdade, inicia-se em cada um de nós, quando nos pegamos cometendo alguns desses atos. 
A cura para está Síndrome é simples: Quem tem vergonha, não faz vergonha aos outros!

As faces da VIDA

A vida que fecha as portas é a mesma que abre as janelas;
A vida que traz é a mesma que leva;
A vida que é doce é a mesma que é amarga;
Opa! Espera aí, esse negócio tá me deixando tonto...
E o que fazer quando a vida embrulha tudo? Flua como a água...
Pois, o que é a vida, senão um constante fluir?
A água arrasta tudo o que encontra pela frente...
Apaga o fogo,  e acaba com o ferro...
E tem mais, se represada, encontra sempre um novo caminho...


                                          VIVA!

                     SEJA!
                                                                                                       FLUA!

Meu EU moleque


Dentro de mim, há sempre um EU moleque, ele vive aqui desde que eu era menino!
Ele me ajuda a manter o equilíbrio, a levar as coisas menos a sério...
Ele solta pipa, pião, fala o que pensa, faz careta, birra, enfim, tudo o que um moleque faz...
Sabe que convivo muito bem com ele! Ás vezes, eu preciso castigá-lo, colocá-lo no "cantinho da disciplina", pois ele ainda não entendeu que agora eu sou "grande", e gente grande tem muitas obrigações!
Que ele não me ouça, mas eu queria muito voltar a ser criança e ter nos olhos aquela inocência, aquela despreocupação com as coisas, com as contas, com os outros, com a vida...
Se eu aprendi com meu molequinho? Sim, e muito...
Aprendi que, por mais que se queira, não se pode voltar atrás...
Aprendi que a vida é simples, a gente é que complica!
Aprendi que sonhos são possíveis sim de serem realizados, basta a gente querer...
Aprendi que não posso mais esconder-me atrás das minhas molecagens, e que meu moleque existe apenas em meu coração e na minha mente, afinal, já sou gente grande...
Um detalhe que esqueci de contar é que, este moleque ás vezes é meio malvado, sabe, ele gosta de dar más respostas e bater nos coleguinhas, ainda que seja com suas palavras, portanto, vamos ter cuidado com este menino danado!

O enigma das mulheres.

Em todas as fases da vida, a mulher ama esse negócio de histórias...
Aos oito, o homem a leva pra cama e conta uma história...
Aos dezoito, conta uma história e a leva pra cama...
Aos vinte e oito, nem precisa contar história...
E, aos trinta e oito, ela é quem conta a história!
O fato é que, quanto mais conheço as mulheres, mais me surpreendo com o fato de ainda esperarem o príncipe, mas sonharem sempre com os cavalos...
Mulher é muito esquisita mesmo... Passa duas horas se arrumando, pra quem? Pras outras mulheres...
E aquela história de que mulher aguenta bem as dores, hein? Será verdade? Tenho minhas dúvidas, pois a mulher que suporta as dores do parto, desmorona quando sente a dorzinha do coração é despedaçado!
E o que dizer do coração das mulheres? Ah, meu camarada, aí nem eu, nem você, nem a torcida do Flamengo iremos adivinhar o que se passa nesta máquina de pisotear corações, neste porta-jóias ambulante, neste feminino segredo que atravessa gerações, afinal, se soubéssemos o que se passa no coração de uma mulher, não teria graça a especulação, não é verdade???

Análise do capítulo de ontem da novela mexicana: “Coronelismo, Cabresto e Voto: A saga de amor e ódio em Mauriti”.





Foi ao ar neste dia 25 de setembro de 2012, terça-feira, mais um capítulo da novela mexicana: “Coronelismo, Cabresto e Voto: A saga de amor e ódio em Mauriti", onde o personagem principal, Juan Pablo de la Fuente, conhecido como “el Prefeito”, sofreu um atentado a bala quando vinha em sua charrete, acompanhado de sua comitiva, da localidade de San Miguel. Neste capítulo, vimos que, no momento do atentado, o terrorista escondeu-se, deixando “el Prefeito” e sua comitiva assustadíssimos!
Aqui, os ricos também choram...
Como na Província de Mauriti, conhecida também como “el Fuxico”, as notícias correm na velocidade de uma manada de porcos com fome, quando chegou em sua casa, “el Prefeito” encontrou uma grande concentração de curisoso, velhas mexeriqueiras, xolas e a população em geral, querendo saber sobre o seu estado de saúde.
Passado o susto, “el Prefeito”, dirigiu-se á comunidade de Los Nuevos para ajudar seu companheiro José Manuel de la Veja, conhecido como “el Negrito”, que está lutando para ser o novo Governador da Província de “el Fuxico”.
A polícia de “el Fuxico” nada pôde - ou quis – fazer, pois já era tarde e não quiseram despertar seus cavalos.
A solução foi apelar para Maria Antonieta, a bruxa, para tentar descobrir quem é o terrorista. Se vamos descobrir ou não, são cenas do próximo capítulo, não percam!

Dicas para atrair a pessoa amada!


Sei que muita gente passa a vida inteira esperando alguém perfeito, especial, único, o príncipe no cavalo branco ou a princesa com o seu sapatinho de cristal...
Pois é, mas tem gente que está perdendo as esperanças de encontrar o par ideal, e tenho para mim, que já sei o porquê. Preste atenção, leitor amigo, pois as dicas que se seguem são de suma importância:
1 - Quer encontrar um príncipe? Comporte-se como princesa e visse-versa.
2 - Alguém perfeito? Ah, para com isso, você sabe que ninguém é perfeito.
3 - Especial e único? Todos somos assim , especiais e únicos, o que acaba tornando sua busca ainda mais difícil...
4 - Pare de se sentir feia(o), ou você é feia(o), ou não é. Não existem meios termos.
5 - Saiba ler e falar, pois quem gosta de analfabetos são os pedagogos.
6 - Tenha bom gosto ao vestir-se, pois o Natal é somente no fim do ano, e ninguém iria querer andar com uma árvore de natal ambulante, concorda?
7 - Um perfuminho sempre ajuda. Não precisa ser um daqueles importados, mas também não precisa ser leite de rosas, confere?
Se depois de observar todas essas regras você ainda não tiver encontrado a pessoa amada, faça o seguinte: 
Ame-se mais, cuide-se mais, valorize-se mais e você verá as coisas diferentes, e o outro verá as coisas diferentes, e o outro verá você com olhos diferentes.
Respeite-se, não se venda, não se troque, seja você mesma(o), seja autêntica(o), verdadeira(o), e nunca se esqueça de onde você veio.
E se mesmo assim demorar, calma! Lembre-se que há sempre quem se apaixona por pessoas mais velhas!
Até porque, nunca é tarde para o amor!
Arrisque-se mais, pois o que é do homem, o bicho não come!

Devaneio poético da menina que chora...


Ela
          é
                uma
                           menina    
                                          que
                                                        só
                                                               pensa
                                                                           em
                                                                                  ser
                                                                                          feliz...

Mas a pobre chora tanto,que parece um chafariz.      
Ó menina, para logo de chorar.
Senão tu não estarás pronta.
Para quando a vida mudar!

Sim,
                         a
                                                     vida
muda


Veja                                                                                                     como a coisa é!




                                                 Hoje
você

E a menina parou de chorar...
                                                                       caiu,                  

                                           mas
                                                                                                                              amanhã





                                   estará de pé!        

                       

Carta da CNBB sobre as Eleições 2012


Mensagem da CNBB sobre as eleições municipais de 2012

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunida em sua 50ª Assembleia Geral, em Aparecida-SP, de 18 a 26 de abril de 2012, saúda a população brasileira, em sintonia com os importantes acontecimentos que marcam o país neste ano, especialmente as eleições municipais no próximo mês de outubro. Expressão de participação democrática, as eleições motivam-nos a dizer uma palavra que ilumine e ajude nossas comunidades eclesiais e todos os eleitores, chamados a exercerem um de seus mais expressivos deveres de cidadão, que é o voto livre e consciente. Inspira-nos a palavra do papa Bento XVI ao afirmar que a sociedade justa, sonhada por todos, "deve ser realizada pela política" e que a Igreja "não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça" (Deus Caritas Est 28). Para o cristão, participar do processo político-eleitoral, impulsionado pela fé, é tornar presente a ação do Espírito, que aponta o caminho a partir dos sinais dos tempos e inspira os que se comprometem com a construção da justiça e da paz. As eleições municipais têm uma característica própria em relação às demais por colocar em disputa os projetos que discutem sobre os problemas mais próximos do povo: educação, saúde, segurança, trabalho, transporte, moradia, ecologia, lazer. Trata-se de um processo eleitoral com maior participação da população porque os candidatos são mais visíveis no cotidiano da vida dos eleitores. A sua importância é proporcional ao poder que a Constituição de 1988 assegura aos municípios na execução das políticas públicas. Nos municípios, manifestam-se também as crises que o mundo atravessa, incluindo a própria democracia. Isso torna ainda mais importante a missão de votar bem, ficando claro para o eleitor que seu voto, embora seja gesto pessoal e intransferível, tem conseqüências para a vida do povo e para o futuro do País. As eleições são, portanto, momento propício para que se invista, coletivamente, na construção da cidadania, solidificando a cultura da participação e os valores que definem o perfil ideal dos candidatos. Estes devem ter seu histórico de coerência de vida e discurso político referendados pela honestidade, competência, transparência e vontade de servir ao bem comum. Os valores éticos devem ser o farol a orientar os eleitos, em contínuo diálogo entre o poder local e suas comunidades. Ajudam-nos nesta tarefa instrumentos como as Leis de iniciativa popular 9.840/1999, contra a corrupção eleitoral e a compra de votos, e 135/2010, conhecida como Lei da Ficha Limpa, cuja constitucionalidade foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal. Aos eleitores cabe ficarem de olhos abertos para a ficha dos candidatos e espera-se da sociedade a mobilização, como já ocorre em vários lugares, explicitando a necessidade de a "Ficha Limpa" ser aplicada também aos cargos comissionados para maior consolidação da democracia. Desta forma, dá-se importante passo para colocar fim à corrupção, que ainda envergonha o nosso país. O exercício da cidadania, no entanto, não se esgota no voto. É dever, especialmente de quem vota, a corresponsabilidade na gestação de uma nova civilização, fundamentada na defesa incondicional da vida, desde a fecundação até a morte natural; na promoção do desenvolvimento sustentável, possibilitando a justiça social e a preservação do planeta. A educação para a cidadania é processo permanente. Para ela contribuem as Escolas e Grupos de Fé e Política que se multiplicam pelas dioceses do Brasil, além das variadas publicações de conscientização política. Entre estas, recordamos o Documento 91 da CNBB – Por uma Reforma do Estado com Participação Democrática e a Cartilha Eleições Municipais 2012: Cidadania para a Democracia, elaborada por organismos da CNBB. Exortamos nossas comunidades e lideranças a lançarem mão destes valiosos instrumentos, a fim de que participem conscientemente das eleições e assegurem a unidade em meio às diferenças próprias do sistema democrático. Merecem nosso apoio e incentivo, ainda, campanhas como a que estimula os jovens a exercerem responsavelmente seu direito de votar já a partir dos 16 anos. Para o cristão, participar da vida política do município e do país é viver o mandamento da caridade como real serviço aos irmãos, conforme disse o Papa Paulo VI: "A política é uma maneira exigente de viver o compromisso cristão ao serviço dos outros" (Octogesima Adveniens, 46). Só assim, seremos "fermento que leveda toda a massa" (Gl 5,9). Que Nossa Senhora Aparecida abençoe o povo brasileiro e ilumine candidatos e eleitores no exigente caminho da verdadeira política. Aparecida-SP, 21 de abril de 2012. Raymundo Cardeal Damasceno Assis Arcebispo de Aparecida Presidente da CNBB Dom José Be


lisário da Silva Arcebispo de São Luís do Maranhão – MA Vice-presidente da CNBB Leonardo Ulrich Steiner Bispo Auxiliar de Brasília – DF Secretário Geral da CNBB

A fábula do Coronel e o Lobisomem


Vou contar para você como surgiu o boato do aparecimento do Lobisomem aqui no sítio Cipó...
Reza a lenda que, na década de 30, bem no meio da grande seca que assolava o Nordeste do Brasil, na Fazenda do Coronel Livino, lá pras bandas de Mauriti, no Ceará, havia um grupo de famílias que moravam na fazenda do Coronel, e por ser época de política, o mesmo chegou com seu candidato, o Dr. Antônio Prudente, que entrou na casa de Zé de Joca, seu morador, que era negro e muito pobre, e começou a falar:
- Ói Zé, esse daqui é meu cumpadi Dr. Antônio Prudente, que vêi lá de Fortaleza, pra me pedí uns votim e como eu sei que você e sua muié vive em minhas terra e não paga nada, é a vez de vocês me retribuírem essa gentileza.
O pobre do Zé, como a maioria do povo daquele tempo, era analfabeto, mas até que ele era bem esperto para alguém que passava tanta fome. Ele se vira para o doutor e dispara:
- Sim, seu dotô, e se o senhor ganhar, o que vai fazer por nós?
-Ora, respondeu o doutor, eu vou... eu vou, bem eu vou... Já sei, eu vou construir um chafariz aqui pra vocês!
- Oxente dotô, ligue pra esse pobre não, disse o coronel, ele é um afregelado, deixe que dele eu cuido.
- Ó o dedim, respodeu o Zé, tá pensando que eu sou besta é coronel? Nós passamos a vida toda lhe servindo, eu, minha mulher e meus filhos e agora o senhor quer mandar ninóis? Tenha calma que o voto é meu e eu dou a quem eu quiser. E tem mais, quem disse ao sinhô que nóis mora de favô aqui? E as dez sacas de feijão que nós lhe damos toda safra, são o quê, hein?
Vermelho de raiva, o coronel retruca:
- Omi Zé, dexe de bestage e vote logo no omi! Ele vai me dar o cargo... De que é mermo o cargo, dotô?
O silêncio e a dúvida pairavam no ar, quando o doutor responde:
- Cargo? Que cargo? Olha aí Josefina, na minha agenda, qual foi o cargo que eu prometi ao coronel Livino...
A secretária abre a agenda e responde:
- Doutor, aqui está escrito que o cargo será: Secretário das Secas.
- Oxi, tá ficando doida Josefina? Eu acabei de prometer esse cargo ao Coronel Antônio Luís...
- Mas tá aqui, doutor. Respondeu a secretária toda sem jeito.
- Ah bom, pois se não tiver uma coisinha pra mim, pode se retirar de minha fazenda, visse seu dotô, respondeu o irado coronel. E continuou a falar: Apois agora, nem eu, nem meus moradores vamos votar no sinhô, e se prepare que não é só isso não! Arribe daqui, vamo!
O doutor saiu, que o rabo era um rei, saiu sob os olhares risonhos das crianças da fazenda que nunca tinham visto um "dotô ali antes.
O resultado foi este: O doutor não se elegeu naquele ano, mas o Zé foi pai mais uma vez naquele ano, de um grande menino, a primeira criança negra da cidade, que depois veio a ser o primeiro Juiz Negro do estado, e quanto ao doutor, dizem que o coronel lhe rogou uma praga e ele está entre nós até hoje, portanto, se ouvir uivos á luz da lua, pode ser o doutor querendo o seu voto...



Prece



Senhor, livra-me de toda cegueira, surdez e paralisia...
Da cegueira que me impede de ver o outro e de amá-lo. De ver o seu sofrimento e de ajudá-lo.
Da surdez que me impede de ouvir o grito do pequenino, quando pede socorro.
Da paralisia que me impede de ir ao encontro do outro quando mais precisar de mim.
Meu Deus, dai-me um coração bondoso, manso, humilde e acolhedor.
Dai-me uma mente sempre fértil e livra-me de toda falta de criatividade.
Amém.

Entre vírgulas e reticências!


As vírgulas e reticências ,sem dúvida, me agradam...
As vírgulas, porque pauseiam minha fala, minhas palavras, me detém, me moderam, me moldam...
As reticências...Ah, as reticências... Três pontinhos e o infinito pela frente!

Sobre a essência de Deus

Deus não cabe na mente humana!
Por isso, muitas vezes nos questionamos acerca da Sua existência. Mas Deus, como disse o Apóstolo Paulo, é Amor!
E não há definição mais completa e complexa de Deus do que esta!
O amor é uma força tão grande que consegue curar, o amor liberta, o amor salva, o amor ressuscita...
É o ato de amar que nos faz aceitar as pessoas como elas são, sem cobranças, sem censuras. O amor nos faz aceitar o outro na sua totalidade.
O amor em sua forma mais pura e profunda, é chamado, como disse o Padre Marcelo em seu livro, de "Ágape".
O Amor ágape nos remonta ao amor de Deus por nós.


 Deste Deus que aceita todos nós como somos, pois aquele que chamamos de ladrão, Deus chama de filho e aquela que chamamos de pervertida, Deus a chama de filha.
Há também o amor EROS, conhecido também como paixão.
A paixão é fugaz, acaba rápido, não resiste aos sobressaltos, é julgadora e tendenciosa.
Por isso, se queremos conhecer a Deus, amemo-nos uns aos outros, sem julgar, sem apontar o dedo, pois se somos a imagem e semelhança de Deus, e Deus é amor, nós também nascemos pelo amor e para o amor. Esta é a nossa grande vocação, o nosso grande chamado.

O maior dos flagelos


Flagelo maior que a seca que a ssombra o Nordeste, é a ignorância de um povo... Pensemos...

Crítica-protesto: Politicagem em Mauriti


Na postagem anterior sobre política, aqui no blog, eu dizia que política é escolha, pois é minha gente, reafirmo este pensamento, mas para vocês que não conhecem, Mauriti é uma cidadezinha que fica ao sul do Ceará, a 500 km da capital, Fortaleza. É a cidade das ambiguidades, das dualidades, das contradições, vejamos o porquê:
De um lado, temos uma cidade que tem um dos maiores índices de alfabetização de crianças, jovens e adultos do estado, do outro, temos um dos maiores números de analfabetos políticos da mundo.
De um lado, temos uma cidade que é a maior produtora de milho do Estado, do outro, temos uma cidade em que a política, se faz com a pequenez de pessoas pobres de espírito.
De um lado, temos uma cidade que cresce e se desenvolve á sombra da Igreja Matriz da Imaculada Conceição, Sua Padroeira, do outro, temos na cidade, pessoas que são capazes de passar por cima da própria fé para trucidar o outro.
De um lado, temos uma cidade que é referência em Administração Participativa no estado, do outro, temos quem ache que política se ganha na ameaça, no achincalhamento do outro, na baixesa e na exposição excessiva.
O fato é que, misérias, todos temos e miseráveis, todos somos, só acho que se paga um preço muito alto nesta cidade sem lei, nesta cidade sem regras, nesta cidade em que qualquer forasteiro chega, senta e faz a festa.
Tenho para mim que, mudou o tempo, mas o cabresto e os coronéis são os mesmos...
Que Deus nos ajude a escolher entre aquele com o nome sujo e a ficha limpa e o outro com o nome limpo e a ficha suja... 
Acordai meu povo, acordai! Será que ainda queremos voltar a comer as cebolas do Egito?

O Preço


Fala-se tanto em ser feliz e procura-se a felicidade em locais tão longínquos que estou a pensar que é uma tarefa quase impossível encontrá-la.
Acho que isso acontece porque tem gente que acha que até a felicidade pode ser comprada...
Mas as teorias marxistas do capitalismo soberano não são aplicadas aos sentimentos, são?
Será que se pode comprar amor? Paz? Felicidade? Alegria?
Me decepciona ver que há quem pague preços tão altos achando que, porventura podem apoderar-se dos sentimentos alheios. Mas a esses eu digo que, todos os sentimentos, bons e ruins, são livres e não combinam com correntes nem amarras.
Deixa ir... Se for, é porque não era seu, afinal, o que é do homem, o bicho não come!

Para quem gosta de migalhas...


Se você vive de migalhas, preste atenção! Não seja covarde, ame-se, siga em frente e nunca desista de você.
Ninguém merece os restos, as sobras, e só os cachorrinhos se contentariam com eles. Portanto, aja e viva como o ser humano pleno que você é!

A deusa, Gabriela e a quenga.

Fátima de Abílio, a "Gabriela" mauritiense!

Outro dia, vindo de Mauriti á Palestina, como sempre, passei em frente ao "Afrodite Motel", mas eu nunca tinha percebido, assim como muita gente, eu acho, que, ao invés da figura de Afrodite, a deusa grega do amor, na placa do motel, há a figura de Vênus, a deusa romana do amor, então fiquei a me perguntar: Mas por que será?
Depois de muito pensar e me questionar, só pude chegar a seguinte conclusão: Eita povo criativo esse de Mauriti, né não? Pois só assim para a nossa cidade ser o elo que liga dois mundos tão distintos... Minha gente, Mauriti tem traços da cultura greco-romana, isso não é o máximo? E teve boatos que nossa cidade é pobre culturalmente...
Passado o primeiro motel, mais á frente, vem o segundo, o "Shop Motel". Para quem não sabe, a palavra 'shop' é um vocábulo da língua inglesa que se refere ao ato de comprar. Então, mais uma vez, fiquei a me questionar: Por que será?
E mais uma vez só pude concluir que, dentro do motel só pode ter uma lojinha de suvenires, não fosse assim, o que iriam comprar lá dentro? A felicidade?
Falando em motéis e pegando carona no remake da novela "Gabriela" do autor baiano Jorge Amado, que está sendo transmitida em rede nacional, lembrei-me de uma expressão bem típica da nossa região: A QUENGA...
Sim, a quenga... Antigamente os ricos usavam as cortesãs, as gueixas ou as damas de companhia para ostentar sua riqueza, fato este que é bem salientado na referida trama, mas hoje,o que está em alta, é a quenga! Portanto, playboy que se preze, tem que ter muitas quengas ao seu lado, senão, não será bem visto em meio ás rodinhas de conversas dos novos riquinhos dos nossos tempos e do nosso lugar que acreditam que a quenga é um artigo de luxo e de primeira necessidade!
Falando em quenga, temos que falar dos cabarés, ou lupanares, bordéis, casas da luz vermelha, enfim, lembrarmos do tão famoso "Bataclan", bordel da trama citada, que se passa na cidade de Ilhéus, estado da Bahia.
Só a título de curiosidade, antes que o Bataclan fosse famoso, aqui em Mauriti e região, nós já tínhamos os Cabarés de Baiana, Maria Mauriti, Otila, o de Missão Velha, o de Ciça Rebolado, enfim, mudam-se as quengas, mas o cabaré é o mesmo.
Não poderia encerrar este texto sem falar da "Gabriela" mauritiense, sim caros leitores, aqui também é terra de Gabriela, mas ela atende por outro nome: Fátima de Abílio.
Aquela que é cor de cravo, canela, pimenta-do-reino e de burro quando foge. Aquela que sobe em telhado, desce de telhado, sensualiza tirando a roupa, toma banho na rua, na chuva, na fazenda e na casinha de sapê. Ela ainda tem um plus a mais, o famoso grito: Ô Natalhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

Estatuto da Felicidade


Parágrafo único: Fica expressamente proibido colocar a culpa dos seus problemas nos outros, nas coisas que não deram certo, no destino ou no que quer que seja...

Da Definição:

Felicidade não é um sentimento, não é apenas uma palavra. felicidade é um estado de espírito, é como um bem, ou se tem, ou não se tem.

Das Vantagens:

A maior vantagem que a felicidade pode trazer é a mudança da visão de mundo, afinal, quando somos felizes, passamos a ver tudo, inclusive os problemas com um olhar mais positivo.


Do dia:
O dia da felicidade é hoje, o único dia que se pode ser feliz, pois o ontem já passou, e o amanhã... Quando é mesmo o amanhã?


De onde se encontra:
A felicidade encontra-se em qualquer lugar que você esteja, afinal, ela está dentro de cada um de nós...

Das proibições...
Fica expressamente proibido tentar encontrar a felicidade no outro, nas coisas do outro, no ser do outro, no fazer do outro...

A Felicidade é como um passarinho que precisa ser livre e voar para ser pleno!
Seja feliz!


A Estória do Burro em prosa e verso.

Na fazenda de Malaquias, lá pras bandas de Cabrobó, dois burros foram escolhidos para irem até Icó, deixar uma carga de açúcar e outra carga de esponja, na casa de Dona Zuleide, prima-irmã de Dona Cleide e neta de Dona Anja. Acontece simplesmente, que os dois burros nasceram, com uma pequena diferença que eles nem perceberam, pois um, era inteligente, que parecia até gente, e o outro, pobre coitado, além de burro, tapado, mas vivia até contente. Quando foram destacados para o destino final, o inteligente pulou logo, querendo pro outro o mal, e disse logo assim, "Deixe a esponja pra mim e fique com a outra carga, pois como eu sou seu amigo, quero levar comigo esta carga mais amarga". O pobre do burro, burro, nem sequer pestanejou, botou o açúcar no lombo e a travessia começou. Só se via a risarada do amigo inteligente, que levava a esponja, leve, e todo contente, sem sequer se lembrar do pobre, do amigo que sofria, eita burro ruim, Deus o livre, "Vije Maria"! Lá pras banda do Olho Dágua, esses burros chegam num rio, que era bem fundo um tanto, que dava até arrepio, mas o pobre do burro, burro, insistia em perguntar, "O que é que vamos fazer para não nos afogar?" E o burro inteligente, por sua vez, teve uma ideia, pra passar a perna no outro e ficar só com a plateia, disse logo, "Meu amigo, não se avexe, que eu tenho um plano, nós vamos atravessar o rio, seguindo os passos do humano, vamos passar pro outro lado, da margem do rio Tipi,e sempre seguindo os passos de quem já esteve por aqui". O outro, além de burro também era inocente, quem já se viu animal seguindo os passos de gente? Mas ainda questionou, perguntou e retrucou, "Acho que é melhor seguirmos o nosso próprio caminho, para não corrermos o risco de morrermos de mansinho, na correnteza do rio, que é meu maior desafio, desde pequenininho". O outro disse "Relaxe, cadê sua confiança? Não sabes que a última a morrer é a tal da esperança? Vamos atravessar o rio, sem muito alarde fazer, se o ser humano consegue tanta besteira dizer, por que não conseguimos, tentar tamanho feito, saibas logo, meu amigo, que pra tudo tem um jeito!" O inteligente disse "Vamos logo atravessar, passar para o outro lado e nossa fome matar, por isso passe na frente, você que é inteligente e meu amigo fiel, vamos, ande logo, deixe de cerimônia, porque depois daqui vai ter, nossa gostosa pamonha...” O pobre do burro foi, tremendo que nem uma vara, mesmo assim ele tentou, com o medo na sua cara, quando no rio entrou e começou a nadar, o sortudo percebeu que começou a boiar, pois o açúcar que tinha, começou a afundar! O espertalhão pensou: “Eita, que eu tô é feito”, deu um “tchibum” no rio, e entrou todo sem jeito. Quando foi para nadar, sentiu uma grande aflição, pois a esponja encheu, inchou o levou pro chão, ficando no fundo do rio, preso por sua presunção. A moral dessa estória é simples de se dizer, ela serve para todos, para mim e pra você, pois que nunca mais julguemos nem nos subestimemos apenas pelo porquê, pois esta estória prova, sem grito e sem esturro, que o burro é inteligente e que o inteligente é burro!


Desejos de uma noite quente

Desejo água... A noite aqui é sempre muito quente. A água lava, limpa, purifica, umedece e mata a sede. Desejo chocolate, de preferência amargo, assim imita um pouco a vida que a gente leva... Desejo frio... De calor, já me basta o que tenho no peito! Desejo amar, amar e amar cada vez mais, a ponto de ser todo amor... Desejo amor, alegria, paz, sossego e respeito. Desejo dinheiro, afinal, nunca é demais! Desejo ser livre, mas já sou! Desejo farinha, afinal, é o que corre nas veias. Desejo rapadura, pois a vida é doce, mas não é mole. Enfim, apenas desejo...

Oxente... Orgulho da minha terra!

Foi nessa terra que nasci, foi nessa terra que me tornei gente Gente não muito fina, mas com um coração temente Meu torrão é aqui, e nele que quero ficar Não saio de Mauriti, muito menos do Ceará

Política, voto e luta em Mauriti...

Há quem ache que política não é assunto que se discuta ou que se comente em rodas de conversas. Discordo! É sim, assunto de se discutir em rodas de conversas e de se comentar entre amigos, familiares e afins, afinal, Política é escolha! Tendo como base, o conceito de escolha, o ser humano é, essencialmente político, pois vive escolhendo, desde o que come, até quem o representa... Como moro em Mauriti, só posso falar da realidade que vivo, então vejamos... Aqui, política também é escolha, mas parece-me que ainda há fortes resquícios dos antigos cabrestos, do cangaço, dos coronéis, do voto forçado, enfim, coisas que só a história do Nordeste do Brasil pode confirmar. Aqui, a política é tão decisiva que tem gente que troca tudo por seu candidato, Deus, os filhos, o marido, a esposa e até as galinhas, se for possível... Aqui, política é sinônimo de luta, muitas vezes travada á custa de sangue, suor e lágrimas... Aqui, política se decide no grito, no apito, na buzina, na pêa, no cavalo, no jegue, e na carroça... Aqui, política se aprende desde cedo... Ás vezes me pergunto por que é assim? Será que não poderia ser diferente? Será que precisa tudo isso? Mas, imediatamente me vêm as respostas: Somos nordestinos, sofridos, filhos da seca, povo forte, batalhador... Está aí a justificativa... É que sempre queremos o melhor para nossa terra e para nossa gente, ainda que para isso, tenhamos que usar toda a nossa nordestinidade, toda a nossa "acanaiação" para colocarmos pra fora quem oprimiu e ainda quer oprimir o nosso povo! E tem mais: Política se faz com propostas e não com ameaças!

Poeminha da noite

A Vida é assim: Tudo perdoa. Tudo deixa passar. Tudo corrige. Tudo conserta. Tudo abraça. Tudo permite. Tudo... Mas a vida também tem dessas coisas... Caiu? Ela te ensina a levantar; Machucou? Ela te dá o remédio; Chorou? Ela te ajuda a enxugar as lágrimas. Pois não há maior educadora do que a VIDA!

Um jardim chamado mundo!

O mundo é um jardim, e como tal, obviamente, é repleto de flores... Umas mais cheirosas, mais belas, mais coloridas... Outras, um pouco mais sem graça, um pouco mais feinhas, sabe... Mas, eis que chega o jardineiro... Ah, o jardineiro, aquele senhorzinho, de cabelos brancos, chapéu de palha, regador e enxada na mão. Quando ele assumiu a responsabilidade de cuidar deste jardim, o mesmo estava ainda meio feio, meio mal cuidado... Foi então que, compadeceu-se das pequenas flores e começou a regá-las, mas de forma igual, sem distinção, olhando para cada flor como é, com a sua beleza ou com a falta dela... O jardineiro transformou o jardim em um lugar lindo, iluminado, confortável e amável... Tudo isso, porque olhou para as flores com um olhar piedoso, com um olhar que cura, com um olhar que acolhe...

Simples, felicidade é só questão de ser!

O curioso caso dos cachos de Aninha...

Aninha nasceu assim: como todas as outras Anas, menina, gorduchinha e com aquela carinha inocente... Nasceu com o cabelo preto. Preto como o petróleo. Preto como a tinta da China... Nasceu com cachos nos cabelos... Cachos como uvas pretas... Cachos como só cachos podem ser... O tempo passou e Aninha nem sabia ainda que tinha ganho um tesouro... E que tesouro... Nos cabelos de Aninha estava a fonte da sua força. Como o mítico Sansão, Aninha encontrava força nos seus cachos para superar o fato de seus coleguinhas a chamarem sempre de pequenininha, de gorduchinha, de miudinha, de Aninha... Não bastassem os apelidinhos típicos da infância, Aninha ainda embrenhava-se em seus caracois pensando numa forma de ser livre, de ser ela mesma. Um belo dia, quando a mãe tirava do forno uma bela fornada de biscoitos de chocolate,ela, subitamente, vira para a matriarca e fala: - Mãe, eu quero voar... Assustada com a pergunta, mas sabendo que a filha não pensava pequeno, a mãe responde a pequenina: - Voa Ana, voa... Mas Aninha não queria alçar voos até os céus, ela queria voar até onde ninguém jamais tinha ido, ela queria voar até a felicidade que ela mesma achava que não existia. Foi então que, quando sentiu pela primeira vez o vento soprar os seus cachos, os seus caracois,o seu tesouro, Aninha sentiu que a felicidade era algo tão grande e pequeno ao mesmo tempo, que estava ali todo o tempo, debaixo dos seus cachos, entre seus dedos. Aninha descobriu que, não são as pessoas que poderiam fazê-la feliz, mas, ao contrário, ela descobriu que só se pode ser feliz, quando se opta por isto desde sempre. E quanto ao final desta estória? E Aninha, que fim levou? Vamos, conte! Ah, o final desta estória não existe, pois a lição de Aninha vive em todos nós ainda hoje! Voa Ana, voa...

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