Meu encontro com Rosa em verso e prosa

A imagem dispensa legendas...



Eu vou contar pra vocês o meu encontro com Rosa
Pessoa fina e educada e também muito honrosa
Mas preciso dizer, porque não quero bafafá
Que antes do encontro vir, vou sua história contar

Aqui em Mauriti, Rosa é Professora
Estava meio zangada com uma coisa doedora
O pobre do seu salário fazia tempo, não via
O que fez com que Rosa começasse a latrumia

Era de dia e de noite, metendo a agulhada
A Administração atual, era sempre metralhada
Rosa vivia dizendo até com muita alegria
Que o emprego de xola não dava aposentadoria

Gravou vídeo, fez de tudo, até foto publicou
Usando seu perfil do Face, Rosa bem que protestou
Foi aí que eu conheci que grande mulher ela era
E além de fina e sexy, é também muito sincera

Fiquei foi tempo pensando se já conhecia Rosa
Perguntei até a Paula quem era a “maravilhosa”?
Ela disse “Oxi Ramon, deixa de tu sê besta...
Que Rosa vive no banco de segunda até a sexta...”

Quando foi hoje de manhã depois de muito arrumado
Saí de casa dizendo, é hoje que levo esse fardo
De encontrar com Rosa e a ela dizer
Que gosto muito dela e seu amigo quero ser

Parece que o céu resolveu ouvir minha pequena prece
Depois de tanta procura, eis que Rosa aparece
Bem na hora que eu tô, quase só na Educação
Eis que me chega Rosa, com toda sua emoção

Parece que tava irritada com alguma situação
Nem me deu muita bola, nem muita da sua atenção
Ela chegou, falei com ela, disse que era seu fã
Por mim eu ficaria falando com Rosa até de manhã

Ela me agradeceu pelos elogios que fiz
Pegou em minha mão, eu fiquei muito feliz
Assim acabou meu dia, de forma maravilhosa
Pois acabei de conhecer, a minha diva, a Rosa

Acho que resolvi um problema que ia até a lua
O povo vivia me parando até no meio da rua
Pra perguntar sempre, de forma bem respeitosa
“Ei Ramon, explica pra mim, quem é essa tal de Rosa?”

Até a moça da editora quando fui me credenciar
Quando viu meu nome na lista começou a perguntar
Se eu era o Ramon que queria encontrar com Rosa
Pois não é que eu a vi, veja que coisa maravilhosa!

Bandeira Nordestina



A bandeira nordestina
É uma planta iluminada
É qualquer raiz plantada
Mostrando o caule maduro
É quando o sol varre o escuro
Com luz e sombra no chão
É quando germina o grão
É quando esbarra o machado
É quando o tronco hasteado
É sombra pra o polegar
É sombra pro fura-bolo
É sombra pro seu-vizinho
É sombra para o mindinho
É sombra prum passarinho
É sombra prum meninote
É sombra prum rapazote
É sombra prum cidadão
É sombra para um terreiro
É sombra pro povo inteiro
Do litoral ao sertão.
Essa bandeira que eu falo
Tem cores de poesia
Tem verde-folha-voada
Amarelo jaca-aberta…
Em tudo que é vegetal
Tem bandeira desfraldada
No duro da baraúna
No forte da aroeira
No panejar buliçoso
Das frondosas bananeiras
Nas bandeirolas dos coentros
E na marca sertaneja:
O rijo e forte umbuzeiro.


(Jessier QuirinoA bandeira nordestina
É uma planta iluminada
É qualquer raiz plantada
Mostrando o caule maduro
É quando o sol varre o escuro
Com luz e sombra no chão
É quando germina o grão
É quando esbarra o machado
É quando o tronco hasteado
É sombra pra o polegar
É sombra pro fura-bolo
É sombra pro seu-vizinho
É sombra para o mindinho
É sombra prum passarinho
É sombra prum meninote
É sombra prum rapazote
É sombra prum cidadão
É sombra para um terreiro
É sombra pro povo inteiro
Do litoral ao sertão.
Essa bandeira que eu falo
Tem cores de poesia
Tem verde-folha-voada
Amarelo jaca-aberta…
Em tudo que é vegetal
Tem bandeira desfraldada
No duro da baraúna
No forte da aroeira
No panejar buliçoso
Das frondosas bananeiras
Nas bandeirolas dos coentros
E na marca sertaneja:
O rijo e forte umbuzeiro.
(Jessier Quirino)

Seca e Transposição - Matéria do Fantástico

Sobre DEUS...

Deus não cabe no nosso entendimento...


Sabe, estive pensando cá com meus botões sobre como ainda estamos distantes de entendermos a transcendência de Deus, sobre como ainda estamos fechados ao Divino, ao que vai além da nossa mentalidade tacanha e materialista.
Como todos sabemos, vivemos em um mundo cada vez mais materialista e que valoriza muito mais o TER do que o SER, fazendo com que Deus ocupe pouquíssimo ou nenhum lugar na nossa mente, no nosso dia-a-dia, nas nossas prioridades, pois independentemente de cultura, cor, religião, raça ou qualquer outro paradigma que seja, é necessário que nos agarremos com nossa fé ao que é superior a nós, inclusive em entendimento.
Por sermos tão ligados ao que é palpável, ás vezes nos perdemos quando somos chamados a testemunhas e professar nossa fé em Deus, e quando digo isso, reitero que não me refiro á qualquer cultura ou religião, pois a fé é algo que precisa brotar do nosso interior, a fé é, de fato, o que nos liga ao aparentemente intangível aos nossos olhos.
Como não notar que todos os planetas giram de forma perfeita ao redor dos seus sóis? Como não notar o funcionamento perfeito dos planetas, a vida que aqui brota? Como não reparar na planta que brota, na vida gerada no ventre materno a partir de estruturas microscópicas?
Muitas vezes, nossas mentes deparam-se com o desafio de entender a ciência e a espiritualidade “jogando em um mesmo time”, o que para muitos é muito difícil de conceber por motivos que já foram citados.
O fato é que, Deus é um ser tão grande que não cabe na nossa mente, na nossa alma, no nosso existir, mas, mesmo não cabendo, ele escolheu a raça humana para habitar, então, temos um empasse? Como pode Deus não caber no ser humano e hospedar-se em cada um de nós?
Pois é, Deus também é mistério, assim como tudo o que Ele faz, e quanto aos mistérios, eles também fogem ao nosso conhecimento limitado, uma vez que emanam de Deus...
A nós, resta apenas acreditarmos na existência de um ser muito maior que nós e que rege esta grande ópera chamada UNIVERSO, que tem propósitos próprios para nós, que nos ama, que nos fez, que nos faz e que nos quer felizes acima de tudo!

Artigo de Luiz Fernando Veríssimo sobre o BBB




Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A décima (está indo longe) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo.
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE.
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta
de apanhar (essa é para acabar!!!).
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de
perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados. 
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. 
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?
(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores )
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

Luis Fernando Veríssimo

Palavra de Nordestino




Tem certas coisas no mundo 
qui se eu pudesse mudava:
gente falsa e fuxiquêra 
s'eu fosse a morte matava;
home qui faz e diz num fiz, 
qui num sustenta o qui diz, 
se eu pudesse inforcava.

Minha palavra é um tiro, 
é iguá um decumento.
Nem chuva de picarete, 
nem tempestade de vento 
faz a palavra eu quebrá 
e pra mode sustentá 
quaisquer barrêra eu infrento.

Mais cumpade Caitano 
uviu um dotô zangado 
dizeno qui a cimente .
de home tinha acabado.

E qui home de palavra 
nunca mais tinha incontrado. 
Meu cumpade disse: -Tem!
O sinhô tá inganado.

E cumeçaro uma teima 
naquela tem mais num tem, 
cumpade disse: - Eu aposto! 
O dotô disse: - Eu também.

Fizera lá uma aposta, 
saíro os dois avechado, 
chegaro na minha casa 
eu já vinha do roçado.

Quando o dotô me avistô 
me disse - Preste atenção 
Vô lhe pidir uma coisa 
me dita se dá ou não!
Aí eu disse. - Dotô 
se eu tiver eu lhe dô 
quaiqué coisa meu patrão.

-Seu dotô, na minha casa 
o sinhô tá arrumado 
pode pidir quaiqué coisa 
e ficá assussegado 
qui si num tivé aqui 
eu vo buscá no roçado.

- Num é nada disso não 
O dotô poi-se a falá 
- É somente uma coisinha, 
mas ói qui você num dá!

Aí eu disse dotô 
pode vim um coroné 
qui eu disse qui dava, dô 
Pode dizê o qui é.

Quando ele disse o qui era, 
eu só fartei istorá, 
qui dotô mais discarado, 
nunca pudi imaginá
Meu sangue todo subiu, 
o qui ele me pidiu 
eu num posso nem falá.


Fiquei morto de veigonha 
o suó chega pingava, 
se eu subesse o qui era 
num tinha dito qui dava.

Mai agora tava tarde, 
pois quando o homem cumeça 
a sustentá a palavra 
ele morre e num regressa.
Dancei qui nem Salomé, 
mai inquanto vida eu tivé 
num caio mai numa dessa.

Eu maginava cumigo.
Meu Jesus tô disgraçado, 
magino é s'eu dé a ele 
e ficá aviciado.

Mai como eu já tinha dado 
a palavra ao disgraçado,

olhei prum canto e pru outro 
e muito disconfiado 
disse assim pru forastêro:
-Vamos pra'quele umbuzêro 
pelo meno é reservado!

Aí foi quando o dotô 
ficô munto admirado
- Home de palavra assim 
eu nunca tinha incontrado.
Não precisa me dá nada 
a aposta tá ganhada, 
seu cumpade é filizardo.

E pagô toda a aposta, 
saiu na hora precisa 
Meu cumpade olhou pra eu 
e cum a cara muito lisa 
asseparou uns cruzêro 
disse: - Pegue esse dinhêro 
pra cumprá uma camisa.

Aí eu disse: -Cumpade 
seu coração é de frande 
Quando fô fazê aposta 
pra outra dessa num me mande,
pois vosmicê me butô 
num pricipiço muito grande.

Quando cumpade saiu 
eu me agarrei cum a mulé 
acendi umas dez vela 
e rezei pra São José.
Hoje em dia eu sô raposa, 
se arguém me pede uma coisa, 
pregunto logo o qui é!


(Poeta Amazan)

Desejos de um ano bom!



Tributo á Família

Se vi mais longe, foi porque estive apoiado em ombros de gigantes...


Quem nunca passou as férias na casa dos avós não sabe o que é diversão...
As lembranças mais marcantes da minha infância são em família: Festas, comilanças, animação, lágrimas, tristeza, enfim, tudo em família.
Muito do que sou hoje, devo aos meus antepassados, àqueles que, com seu exemplo, com sua força, fizeram com que estivéssemos aqui hoje.
Reza a lenda que há muito, muito tempo, os primeiros homens resolveram plantar uma semente que lhe fora dada por alguém que havia passado por ali com ela nas mãos...
Eles plantaram; Ela nasceu; Ela cresceu...
E mais uma vez, voltou aquele velhinho de barba branca e contou-lhes que, não iriam ver os tão almejados frutos daquela árvore, mas que era missão deles fazer com que ela crescesse e frutificasse. Explicou que a água teria que vir das lágrimas, o adubo, do suor e do sangue por eles derramado.
Os primeiros homens morreram e sequer viram os frutos desta grandiosa árvore. Infelizmente não puderam contemplar os enormes galhos que ela formou, mas os seus descendentes fazem questão de transmitir o seu legado ás futuras gerações.
Minha família é assim: Uma grande árvore. Raízes profundíssimas, fincadas na tradição, na fé, nos valores, no amor mútuo e no acolhimento sincero.
Galhos têm aos montes e dos mais variados tipos, formas, tamanhos e espessuras.
Os tão sonhados frutos que deveriam ser colhidos pelos antepassados, hoje estão espalhados pelo mundo, pois daqui sai gente, sai fruto por todos os lugares.
Na verdade, os frutos que ainda haveremos de colher. Foram banhados pelo sangue, suor e lágrimas dos nossos antepassados que não hesitaram em doar suas vidas para que esta frondosa árvore pudesse cresce e frutificar.
Caberá a nós, e somente a nós, fazer com que esta árvore frutifique, e mais que isso, produza cada vez mais sementes que tragam no seu DNA tudo aquilo que nos foi passado por aqueles que nos precederam.
Às futuras gerações, fica o compromisso de perpetuar e de cuidar desta grande herança deixada pelos que vieram antes de nós, cabe a cada um, fazer com que esta riqueza, que passa longe de ser riqueza material, possa ser cada vez mais compartilhada por aqueles que estão próximos a nós, por aqueles que nos são caros.
Se aos nossos antepassados foi confiada a missão de plantar a árvore, a nós hoje, é dada a missão de cuidar dela, de aparar os seus galhos, de adubá-la com nossa história, de fazer com que esta grande árvore chamada família, seja cada vez mais e melhor preservada.

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