Oração do Tempo



Senhor do tempo e das horas, dos minutos e dos segundos... Faze com que eu aprenda!

Ensina-me ó Divino Mestre a ser aquilo que ainda não sou!

Dá-me das Tuas celestiais virtudes; Dá-me dos Teus Dons, dos Teus Carismas; Infunde em mim o sopro do Teu Espírito, pois bem sabes o quão pequeno e miserável sou...

Senhor, que o tempo seja para mim, não remédio, mas um luzeiro que aponta para o maior dos bálsamos, que é Teu Coração.

Que o tempo me ensine que lapidar uma joia bruta às vezes requer, acima de tudo, paciência...

Que eu tenha paciência comigo mesmo, paciência de me mudar, de me ajudar, de me compreender, de me entender.

Que eu tenha tempo de escutar o outro, de ser para o outro, mão que consola, sorriso que acolhe e ombro que aconchega.

Que eu tenha tempo para mim, para sarar as minhas dores e curar as minhas feridas.

Que eu tenha tempo para Ti Senhor, para Te ouvir, para Te obedecer, para Te procurar e para viver conforme Tua Santa Vontade.

Que eu tenha motivos pra sorrir, fazer o outro sorrir e carregar as minhas cruzes com alegria!

Que o tempo me ajude a escolher quem de fato é importante pra mim, que faz a diferença na minha vida e que realmente devo escutar além de Ti.

Que, com o tempo, Tu possas me dar todas as virtudes de que preciso para ser um ser humano melhor! 

Confio e espero na Tua Providência meu Senhor, sei que não estou só, sei que minhas preces serão ouvidas e atendidas.

Amém.

Sobre o nosso próximo

O nosso próximo é aquele que ajuda a curar as nossas feridas...

Tão surpreendente quanto qualquer surpresa, a gente acaba por cruzar tantos caminhos que antes nem pensávamos que cruzaríamos... Caminhar e plantar flores, já nos ensinava a Mestra Cora Coralina, e eis que a vida sempre exige isso da gente de alguma forma...

Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas, nas mãos que sabem ser generosas...

Tão surpreendente quanto qualquer surpresa, é o fato de que a gente acaba por conhecer pessoas, aprender com elas, amá-las, ou não! O modo como a vida nos apresenta suas faces é o que faz esta existência valer a pena! Precisamos estar atentos a todas as formas de aprendizado, seja através das pessoas, da sua fala, do seu modo de agir, ou através de um simples pernilongo que zumbe nas nossas orelhas...

Faz parte da minha crença pessoal achar que nascemos para sermos “para” o outro e não “do” outro!

Se não plantarmos flores, como os pássaros assentarão em nossa sombra?
O que mais tem por aí é gente “mandacaru”, como diziam os mais velhos, que nem dá sombra e nem encosto, pois é muito mais fácil ser espinho que fere, do que flor que acalenta e perfuma o ambiente!

A nós, resta a reflexão sobre a responsabilidade que temos acerca do bem estar que podemos proporcionar ao nosso próximo... Então, fica a pergunta: Quem é o nosso próximo???

Muitas vezes, o nosso próximo é a pessoa que mais nos fere, que mais nos magoa e que mais necessita ser amada, ser acalentada e acolhida por nós!

Penso que nossa missão neste exílio conhecido como Terra, é nada mais, nada menos, que amar! E que missão! Ainda que todos amassem de maneira igual, seria um pouco mais fácil, ou não né?!

Sendo únicos, particulares, como poderíamos amar de uma única maneira?

A vida, em sua dinâmica de montanha-russa, nos ensina que, ora estamos de um lado, ora do outro, ora em cima, ora embaixo, ora aqui, ora ali, mas em tudo, temos que empregar amor, senão, não valerá a pena tanta lida pra tão pouca vida...


Tempo de Esperas

E esse tic-tac que não passa...


“...Vivemos esperando o dia em que seremos melhores... Melhores na dor, melhores no amor, melhores em tudo...” (Jota Quest)

Esperar dói!

Esperar dá medo, dá angústia, nos tira do nosso equilíbrio tão precioso. Pra gente como eu, que detesta esperar até em fila de banco, essa tarefa parece mais um martírio, mas bem que rende uma bela discussão filosófica a respeito desses “tempos de espera”.

Ainda bem que minha mãe me garantiu que eu esperei os nove meses completos pra nascer!

Esperar é um tempo entre o plantio e a colheita, entre a vida e a morte, entre a cruz e a vitória, entre duas eternidades... Mas em um mundo cada vez mais rápido e impaciente, fica cada vez mais difícil treinar o nosso corpo, o nosso cérebro e a nossa alma para a arte de esperar.

Esperar é um tempo entre o desabrochar de uma nova vida e a consumação de uma já velha. Esperar é um tempo entre um tempo e outro tempo!

Esperar é tempo!
Esperar é processo!
Esperar é aprendizado!
Esperar também é sofrer, por que não?

Se a gente só aprende quando sofre e sofrer também é esperar, então ficamos empatados, ou seja, não há aprendizado sem espera! Então o que nos resta? Esperar, ora bolas!

Esperar por dias melhores, por pessoas melhores, por sermos melhores, pra termos o melhor, um futuro melhor, uma família melhor, uma sociedade melhor!

A arte de esperar nos ensina que somos construtores da nossa própria história e que, se tivermos a paciência de acautelarmo-nos, conseguiremos tudo aquilo que nos foi prometido pela vida, pois tudo o que nos foi prometido por ela, um dia há de chegar às nossas mãos, mas é preciso viver primeiro esse tempo de esperas...

Tempo de aprender



Aí a gente aprende que a vida é uma professora má que nunca deixa seus alunos repetirem de ano;

Aprende que nem todo pirata tem perna de pau, olho de vidro e cara de mau;

Aprende que há quem nasceu para dar, mas há quem nasceu para receber;

Aprende que pessoas podem ser muralhas, mas também podem ser pontes;

Aprende que o tempo não cura feridas, mas o amor sim!

Aprende que amor é muito mais que desejo e paixão juntos;

Aprende que saudade é aquela dor esquisita no fundo do peito, gritando por quem não está perto;

Aprende que músicas, cheiros e gostos também são formas de lembrança;

Aprende que VIDA e TEMPO trabalham juntos para que aprendamos as coisas;

Aprende que precisa aprender com o outro, que precisa ser para e pelo outro;

Aprende que ninguém é uma ilha cercada de gente por todos os lados;

Aprende que dignidade é colher o que plantou e que sucesso é deitar a cabeça no travesseiro com a sensação de dever cumprido;

Aprende que o mundo gira e jamais para pra que a gente enxugue nossas lágrimas;

Aprende que a alma precisa ser tão bem alimentada quanto o corpo;


E por fim, aprende que viver é isso! É equilibrar-se entre o que se aprende e o que se ensina! Por fim a gente aprende que todo tempo é tempo de aprender!

A eternidade que cabe na palavra HOJE


O que seria de fato o agora senão uma brecha de tempo? Um tempo que já foi futuro e que será passado. Um tempo que pode ser visto ou vivido, pois resta-nos escolher entre viver colhendo o acaso ou semeando o que vislumbramos para o futuro...

Em nosso existir, somos barco á deriva, a espera de porto seguro. Que é o futuro senão um porto? O que esperamos é que ele seja de águas limpas cristalinas, suaves como o orvalho da manhã, manhã que nasce e renasce infinitamente no ciclo de nossa existência...

“...Viver dói... Só deixa de doer depois que morre...” Rachel de Queiroz nos dá uma bela lição quando nos presenteia com esta frase. A vida é um constante doer, é um constante ir e vir, de pessoas, de coisas, de sentimentos, de oportunidades...

Podemos escolher onde queremos viver, se no passado, com nossas culpas, condenações e penas, amarrados por tudo aquilo que outrora nos pesou, constrangidos por ações não tomadas ou tomadas de maneira incorreta... No presente, que como a própria palavra sugere, nos foi dado para fazermos a diferença na eternidade que cabe na palavra HOJE. Pois sim, o hoje é eterno!

E pra equilibrar esta corda bamba chamada vida, ainda temos o futuro... Ah, o futuro! Cheio dos seus sonhos, dos seus planos, das suas expectativas... Ah, o futuro... O que esperar de um tempo que ainda não vislumbramos?

A vida nos convida a sermos profetas da nossa própria existência. Nos convida a escrevermos nosso futuro, olhando o nosso passado e consertando-o no presente, pois entre a razão e a emoção, preferi voar... Voei, lancei-me nos abismos da vida como quem espera única e tão somente pelo doce som do vento em minhas asas conduzindo-me para o outro lado do mundo, do meu mundo, da minha vida. Um lado chamado FUTURO! 

Com colaborações de Elinádia Sousa e Neyrismar Felipe.



E agora, a culpa é do papel?



Caros leitores, caras leitoras, recomendo que, para uma melhor compreensão deste texto, leiam com bastante atenção estas palavras do meu colega de profissão, o Professor Neyrismar Felipe:
"É tão interessante perceber o que um Diploma de Nível Superior pode 'causar' à uma pessoa... Pode confirmar a competência percebida desde cedo e contribuir para o aprimoramento da mesma - contribuir no sentido de que o diploma é o resultado de anos de estudo que tiveram como objetivo especializar a mente/ser de um indivíduo.
Pode confirmar também a incompetência e a incapacidade de pessoas que criam em torno de si uma 'aura' carregada de orgulho e um sentimento superlativo de quem pensa estar acima de tudo e todos; que pensa saber mais que tudo e que todos.

Fico muito triste quando encontro no meio da sociedade pessoas do segundo caso - e elas existem em grande quantidade, infelizmente. É triste encontrar seres humanos de personalidade tão fraca - isso mesmo, fraca, quase que inexistente- que antes do próprio nome, precisam ostentar diplomas e títulos. São pessoa tão pobres, que sequer se auto-convencem do que são. Se escondem na sombra de um 'papel'."

Feitas as devidas introduções acerca da temática central de mais um texto deste blog, faz-se necessária apenas uma pequena lembrança acerca do bendito do papel, ou papiro, no Egito Antigo, época na qual seus primeiros usos começaram a aparecer. Era um material muito raro, feito a partir de uma planta que crescia à beira do Rio Nilo. No papel, ou papiro, eram escritos todos os dados importantes sobre os quais o Faraó gostaria de lembrar. Não entraremos nos demais méritos da história antiga do papel, mas, nos deteremos na história atual deste material que é tão presente em nossas vidas.

Um dos usos mais frequentes do papel é a fabricação de Diplomas, principalmente de Nível Superior que, com a democratização da Educação no Brasil nas últimas décadas e devido à carência de mão de obra qualificada, fez com que o nosso país fosse um dos que tem mais Instituições que oferecem este nível de Ensino no mundo, ficando atrás apenas de países como Índia e China, que tem populações largamente superiores em número em relação à nossa.

Com a democratização do Ensino Superior, ficou muito fácil "tirar um diploma", ficou muito fácil tornar-se aprendente, ficou muito fácil pseudo-qualificar-se para o mercado de trabalho que, devido à larga demanda de tais cursos, parece, a cada dia estar menos exigente com aqueles que deseja empregar.

Sendo fruto desta onda de acesso maciço às Universidades Públicas no Brasil, entrei na faculdade achando que, quando eu saísse, iria estar cheio da mais pura bagagem científica, do mais puro saber, da mais pura capacidade de dominar o conhecimento a que me dediquei a estudar que, no meu caso, foi a Biologia. Logo na primeira disciplina vi que me enganei completamente, pois a Universidade é um espaço de abertura da mente para o novo, de expansão de saberes, de vivências, de aprendizado sobre si, sobre o mundo e sobre o outro.

Sendo assim, chego a conclusão de que a culpa da má formação dos profissionais também não é do Governo que possibilita cada vez mais a sua entrada na Universidade. A culpa é de cada um desses profissionais, ou arremedos deles, que acha que um curso superior lhes trará dinheiro rápido!

Sinto desapontá-los, mas se querem dinheiro rápido, a prostituição é o melhor caminho, mas infelizmente, apesar de ela, a prostituição, e o puxa-saquismo serem as profissões mais antigas do mundo, ainda não há curso de Nível Superior para a formação nas mesmas!

Sabe o que falta aos novos profissionais? AMOR! Isso mesmo, amor pelo que fazem!

Político sem amor, torna-se corrupto;
Médico sem amor, torna-se assassino;
Professor sem amor, torna-se tirano;
Jornalista sem amor, emburrece a si e ao próximo;
Prostituta sem amor, torna-se garota de programa;
Puxa-saco sem amor, torna-se "xola";

O fato é que, seja qual for a formação que tenha, não deixe que o conhecimento adquirido faça de você uma pessoa sem humildade para aprender com a fala do outro. O que a gente mais vê por aqui, parafraseando novamente meu colega Neyrismar, são pessoas que, por terem um diploma engavetado, se acham no direito de olhar com  desdém para o resto da humanidade...

Diploma passa, cargo comissionado passa, a uva passa, o passageiro passa, todos nós passaremos, e como disse a Beata Tereza de Calcutá, "Não temos o direito de deixarmos as pessoas passarem por nossas vidas sem que se sintam melhores".

É isso! Só há apenas uma ressalva que eu gostaria de fazer: Entre a prostituição e o "puxassaquismo", acho muito mais digna a postura de quem vende apenas o corpo! Quem vende ideias, valores e virtudes, prova exatamente o que acabei de falar neste texto, que a culpa não é do papel!



A história do menino que nasceu hoje


Corre nas planícies africanas uma lenda que diz que os filhotes que nascem em meio às tempestades, nunca terão paz na vida...
Ainda bem que este filhote não nasceu na África... Nasceu no Brasil, no Ceará, na cidade do Crato, no dia em que se comemora a libertação dos escravos neste Estado, no dia em que se comemora a Anunciação do Salvador a este mundo, no dia da rua mais popular da cidade de São Paulo, no dia 25 de março!
Nasceu pequenino, branquinho como um rato, feinho, um arremedo de gente... Mas foi e é querido, muito querido, muito amado!
E foi crescendo e mostrando que a sina da lenda africana de não ter paz, realmente não combinava com ele!
Tornou-se homem, tornou-se gente, faz história com braços, pernas, mente e coração.
Ri, chora, se emociona, sente raiva, indignação, critica, é criticado, mas tenho para mim, que ele nasceu mesmo para ser do contra, para mostrar pra muita gente que, com ele, o buraco é mais embaixo!
Quando Deus disse: "Faça-se a luz", a luz foi feita! Quando Deus o fez, Ele disse: "Serás luz", e ele é!
Tornou-se alguém que não se acostuma com a mesmice, que nunca está satisfeito com as migalhas que a vida ou as pessoas às vezes tem pra oferecer. Joga verdades e consolos na cara de qualquer pessoa. Sabe entrar e sair em qualquer lugar. Ama e é amado!
Esse cara tem a estranha mania de acreditar nas pessoas, de acreditar na capacidade de mudança do outro, de acreditar que ele é diferente de todos os outros seres humanos... E talvez seja mesmo... Quem sabe a bendita chuva que caía na cidade do Crato enquanto sua mãe o paria, tenha trazido do céu esse dom de ser diferente...
Às vezes duvida da própria força, às vezes duvida da própria capacidade de mudança, mas aí vem a vida e mostra que, quando ele quer, ele corre atrás e dá um jeito, sempre!
Cativar as pessoas parece que é algo inato, involuntário, ele já nasceu com esse dom! Tem doçura no coração e veneno na língua, pode isso?
Não sei se nessas linhas caberiam uma explicação sobre esta pessoa, tamanha a sua complexidade, complexidade esta, inerente a todo ser humano...
O que eu sei é que ele foi premiado por ter nascido em um berço pobre, porém nobre. 
Passou por muita coisa nessa vida e olhe que viveu pouco até agora, mas apesar disso, nunca faltam-lhe histórias para contar...
Como todo homem, trabalha; Como todo menino, sonha...
Batalha, reza, chora, ama, fala, ajuda, vive... Do jeitão dele, meio às avessas, meio calado, meio solitário, meio ao contrário, mas vive, e vive muito, e vive bem!
Não o conheço muito, mas sei que tem muito orgulho de ser quem é e de ter se tornado quem se tornou, mesmo com defeitos inconcertáveis e com qualidades absolutamente únicas!
Sabe Ramon, se eu pudesse pedir a Deus pra ser alguém, com certeza eu pediria pra ser você!

Sobre a origem e a função do sorriso






Decidi escrever algo sobre o que penso acerca da capacidade que temos de sorrir...

Pois bem, evolutivamente falando, o sorriso surgiu com o fato de, a maioria das espécies de mamíferos precisar mostrar os dentes para lutar por algo, fosse por território, fosse por fêmeas, fosse por comida, a moda era rosnar e mostrar os dentes para intimidar os inimigos, fossem ou não da mesma espécie.

O fato é que, muitos deles ainda continuam a agir dessa forma, exceto os primatas, família da qual nós seres humanos fazemos parte. Parece-me que essa família aprendeu a usar o hábito de mostrar os dentes para outros fins que não fossem meramente competitivos.

Mas, nestas poucas palavras de hoje, não entraremos no mérito dos nossos primos, os macacos, falaremos apenas  de nós mesmos!
Me peguei pensando sobre como o sorriso é bom, é bonito, é saudável, e mesmo que faltem alguns dentes na boca, se vem do coração e de maneira sincera, é capaz de romper com  quaisquer barreiras.

Gente feliz é gente que sabe sorrir!

Mas, por incrível que pareça, há quem não saiba simplesmente dar um sorriso! Há quem prefira manter a sisudez de uma cara fechada, do que dar o braço a torcer e simplesmente, sorrir para o outro!

Até um desconhecido, um “gringo”, entende a linguagem do sorriso, a linguagem universal do acolhimento, do amor ao próximo, do sentir-se bem e do fazer o outro sentir-se bem!

O fato é que, às vezes complicamos tanto as coisas que, o simples fato de acolhermos o outro com um sorriso, com gestos de solidariedade, parece ser coisa de extraterreste. Sinceramente, gosto de gente de sorriso largo, sincero, verdadeiro. Gosto de gente de verdade, que se assume enquanto ser humano, que assume suas misérias e limitações com muito orgulho, e que assume suas potencialidades também, ora bolas!

Quem sabe se a gente sorrisse mais e de maneira mais sincera e acolhedora as guerras poderiam acabar... Utopia minha? Talvez! Se não conseguíssemos acabar com os conflitos no Oriente Médio, talvez os conflitos entre nós, os que convivemos mais de perto, poderiam ser ao menos amenizados...

Há Educadores que defendem a teoria da Educação pelo olhar. Eu gosto que me eduquem e gosto de educar pelo sorriso!

Gosto que me ensinem que, por pior que pareçam as coisas, sempre se pode sorrir; Gosto que me ensinem que o sorriso vale muito, principalmente para aqueles que não o tem como sinal na face; Gosto que me eduquem com um sorriso de esperança acompanhado de brilho nos olhos, é claro; Gosto, quero e preciso que a chama que alimenta os meus sorrisos jamais se apague, pois caso isso aconteça, de que valerá tanta lida pra tão pouca vida?

Que os nossos sorrisos sejam capazes de levar esperança aos desesperançados, luz aos que estão nas trevas, e mais, que os nossos sorrisos sejam sempre frutos do nosso amor e respeito pelo próximo!

Sorria mais!

Por que o bêbado entrou na Igreja?

Porque a porta estava aberta...


O bêbado entra na Igreja bem na hora em que o povo se preparava para fazer suas preces a Deus...

Com aqueles trapos, com aquele fedor de fezes, com aquele jeito que deixou todo mundo desconcentrado em meio a um silêncio quase arrebatador...

O povo ali continuava tentando e tentando conversar com Deus, mas nada de o bêbado deixar que concluíssem suas preces. Ele queria rezar. Ele queria fazer também suas preces. Mas rezava alto demais pra ouvidos tão acostumados com o silêncio.

As senhoras esgueiravam-se, usando seus véus para cobrir o nariz por causa do fedor que exalava daquele pobre homem. As crianças, aterrorizadas, subiam nos colos de suas mães. As moças, apavoradas, saíam de perto quando o pobre bêbado se aproximava...

Todo mundo ficou com medo daquela figura horrenda...

Até que alguém levantou-se e resolveu tirá-lo do meio do povo...

Quando ele saiu, voltou o silêncio e ficaram as reflexões...

Para Deus, aquele que chamamos de “bêbado”, “fedorento”, “sujo”, “sem vergonha”, Deus chama apenas de filho... Deus não tem um amor que distingue as pessoas, Ele nos trata com um amor igual!

Aquele homem queria apenas buscar suprir uma carência que o álcool não consegue mais suprir. Ele estava ali fazendo suas preces, como quem estava esperando pela última coisa que podia ser feita em seu favor.

O saudoso Padre Léo dizia que, “a oração do bêbado é a mais poderosa que existe”. Por quê?

Porque, estar embriagado e lembrar-se de entrar em um templo religioso na esperança de encontrar a Deus, é uma façanha incrível!
Talvez a voz do bêbado estivesse tentando chamar a atenção dos presentes para que seus ouvidos tornem-se mais sensíveis á voz de Deus que ecoa no próximo, mas como sempre, o ser humano só enxerga, ouve e pensa o que quer.

Enquanto julgamos, as pessoas morrem sem palavras de amor, de carinho, de afeto, de consideração, porque não temos tempo para acolhê-las! Não que acolher um bêbado que fala alto e fede seja fácil, não que amá-lo seja a tarefa mais simples de ser realizada, mas deveria valer á pena, pelo menos tentar...

Mesmo assim, mesmo com tudo isso, me parece que o caminho do amor e do acolhimento ao próximo é a via mais fácil para se encontrar a Deus!

A.M.O Mauriti - A dança da oposição e o forró do povo



Diante de tudo o que tenho visto, ouvido e sabido, dei-me ao trabalho de, ao meu modo, fazer uma pequena análise da atuação da oposição mauritiense ao atual governo.

Comecemos explicando que, neste período de transição de Governo Municipal, todos os municípios do Brasil, ou pelo menos a maioria deles, passa por sérios problemas financeiros, devido á queda na arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e, em especial em Mauriti, a arrecadação do município caiu também em virtude da saída das obras da Transposição do Rio São Francisco, tendo em vista que esta obra deixava uma quantidade razoável de impostos, que eram convertidos em recursos para o município.

Passadas as explicações iniciais é necessário lembrar que, como foi supracitado, Mauriti passou e vem passando por problemas financeiros em relação a esta arrecadação.


Alguns fatos marcaram este início de nova gestão em nossa cidade, vejamos:


1 - No início de Janeiro, houve um atraso de 20 (vinte) dias no pagamento do salário dos professores, referente ao mês de dezembro de 2012. O salário foi pago, mas o que mais chamou a atenção de todos nós que aqui estivemos, foi o fato de alguns educadores opositores, sendo totalmente conscientes desta situação, e sendo formadores de opinião, e etcétera e etcétera, preferiram bancar os "trabalhadores braçais", e faço referência a este grupo de trabalhadores, apenas para ilustrar a rudeza e a ignorância totalmente atípicas a formadores de opinião, com que esse grupo de professores (se é que os podemos chamar assim), tratou este atraso, ficando conhecido na cidade como "los muertos de hambre", ou os mortafomes!

2 - Passado o pagamento e com todos os educadores opositores devidamente calados e lotados nos seus cafundós de origem (acho digno e justo), vem o carnaval, e com ele outra polêmica: A contratação de uma grande banda de forró para animar a população mauritiense... A oposição daqui, ou pelo menos parte dela, tratou logo de associar o atraso no pagamento dos professores ao pagamento da banda e de todo o resto do carnaval. No entanto, o setor de publicidade da Prefeitura Municipal, sempre veiculava pelas mídias que tinha acesso, como seria realizado o carnaval, com que verba seria realizado e o porquê do atraso do pagamento, o que, para este grupo de opositores, de nada serviu...

3 - Ainda falando de carnaval, parte da oposição mauritiense tratou de criticar duramente a vinda da bendita banda, no entanto, boa parte dos que criticavam, estavam lá, "descendo até o chão", "rodando com um copo na cabeça", "empinando a bundinha", dançando axé, pagode, frevo, e todos os ritmos típicos do Carnaval.


Então, até onde eu sei, nunca na história desta cidade, se ouviu falar em associação de opositores, mas já que existe, vamos á mensagem final:
Ser oposição política, é ser a mão que aperreia, mas é também ser a mão que aponta os erros e as atitudes injustas e descabidas de um governante para com o povo, o que, a meu ver, não aconteceu.


Ainda vejo muito recalque, inveja, burrice, ignorância e soberba em alguns opositores aqui nesta cidade.
Votei o atual Prefeito sim, o que não me deixa alienado a ponto de não ver quando algo de errado acontecer. E aconselho que façam o mesmo, deem importância ao que realmente tem, deixem de procurar "cabelo em ovo" e "chifre em cavalo". Sejam uma oposição honesta, coerente e inteligente. E lembrem aos seus correligionários que, nem só de tango vive a oposição, mas também de todo forró que se toca por aqui!

A palavra Forró, segundo alguns pesquisadores, deriva de uma expressão inglesa FOR ALL, que quer dizer para todos. E já que estamos na terra do forró, tenham a humildade de deixar o tango e o axé movido a álcool e lágrimas de inveja de lado, e, como disse em textos anteriores, aprendam a dançar o forró do povo!
A maior prova de amor que se pode dar a um povo é respeitando a sua inteligência! Nunca nos subestime!

Trecho de "O pequeno Príncipe"



"...O pequeno príncipe atravessou o deserto e encontrou apenas uma flor. Uma flor de três pétalas, uma florzinha insignificante....
- Bom dia - disse o príncipe.
- Bom dia - disse a flor.
- Onde estão os homens? - Perguntou ele educadamente.
A flor, um dia, vira passar uma caravana:
- Os homens? Eu creio que existem seis ou sete. Vi-os faz muito tempo. Mas não se pode nunca saber onde se encontram. O vento os leva. Eles não têm raízes. Eles não gostam das raízes.
-Adeus - disse o principezinho.
-Adeus - disse a flor.
O pequeno príncipe escalou uma grande montanha. As únicas montanhas que conhecera eram os três vulcões que batiam no joelho. O vulcão extinto servia-lhe de tamborete. "De uma montanha tão alta como esta", pensava ele, "verei todo o planeta e todos os homens..." Mas só viu pedras pontudas, como agulhas.
- Bom dia! - disse ele ao léu.
- Bom dia... bom dia... bom dia... - respondeu o eco.
- Quem és tu? - perguntou o principezinho.
- Quem és tu... quem és tu... quem és tu... - respondeu o eco.
- Sejam meus amigos, eu estou só... - disse ele.
- Estou só... estou só... estou só... - respondeu o eco.
"Que planeta engraçado!", pensou então. "É completamente seco, pontudo e salgado. E os homens não têm imaginação. Repetem o que a gente diz... No meu planeta eu tinha uma flor; e era sempre ela que falava primeiro."
Mas aconteceu que o pequeno príncipe, tendo andado muito tempo pelas areias, pelas rochas e pela neve, descobriu, enfim, uma estrada. E as estradas vão todas em direção aos homens.
- Bom dia! - disse ele.
Era um jardim cheio de rosas.
- Bom dia! - disseram as rosas.
Ele as contemplou. Eram todas iguais à sua flor.
- Quem sois? - perguntou ele espantado.
- Somos as rosas - responderam elas.
- Ah! - exclamou o principezinho...
E ele se sentiu profundamente infeliz. Sua flor lhe havia dito que ele era a única de sua espécie em todo o Universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim!
"Ela teria se envergonhado", pensou ele, "se visse isto... Começaria a tossir, simularia morrer, para escapar ao ridículo. E eu seria obrigado a fingir que cuidava dela; porque senão, só para me humilhar, ela seria bem capaz de morrer de verdade..."
Depois, refletiu ainda: "Eu me julgava rico por ter uma flor única, e possuo apenas uma rosa comum. Uma rosa e três vulcões que não passam do meu joelho, estando um, talvez, extinto para sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito poderoso..."
E, deitado na relva, ele chorou.
E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia - disse a raposa.
- Bom dia - respondeu educadamente o pequeno príncipe, olhando a sua volta, nada viu.
- Eu estou aqui - disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? - Perguntou o principezinho. - Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa - disse a raposa.
- Vem brincar comigo - propôs ele. - Estou tão triste...
-Eu não posso brincar contigo - disse a raposa. - Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa - disse o principezinho.
Mas, após refletir, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui - disse a raposa. - Que procuras?
- Procuro os homens - disse o pequeno príncipe. - Que quer dizer "cativar"?
- Os homens - disse a raposa - têm fuzis e caçam. É assustador! Criam galinhas também. É a única coisa que fazem de interessante. Tu procuras galinhas?
- Não - disse o príncipe. - Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É algo quase sempre esquecido - disse a raposa. Significa "criar laços"...
- Criar laços?
- Exatamente - disse a raposa. - Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender - disse o pequeno príncipe. - Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
- É possível - disse a raposa. - Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! Não foi na Terra - disse o principezinho.
- A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito - suspirou a raposa..."
(Antoine de Saint-Exupéry)

Dos mistérios de ser HUMANO

Caminho longo, esse que escolhi percorrer...




Noite passada demorei pra dormir... Olhei as telhas, as contei e me peguei pensando sobre como estamos longe de entender o ser humano...
Talvez o que me mata seja o fato de tentar entender uma coisa que, simplesmente não foi feita pra ser entendida: A humanidade...
Me peguei pensando sobre como as pessoas podem ser boas e cruéis ao mesmo tempo, sobre como podem ser carentes e autossuficientes, me peguei pensando sobre mim, sobre minhas misérias, sobre como eu não me entendo, sobre como sou humano...

E minha humanidade, parece-me, veio revestida de uma ingenuidade que, penso, beira a burrice. Sou bobo, tolo, confio, ajudo, me entrego, sem malícia, sem maldade, gosto de gente, sou gente!
Minha humanidade é cheia de desejos, desejos de que todo mundo seja mais sincero, alegre, honesto, consigo e com o outro.
Minha humanidade clama pela verdade, por palavras de incentivo e por pessoas que tenham a coragem de me botar nos eixos.

A gente tem fome e sede de gente, de ser gente, de estar com gente. O que acontece é que, muitas vezes, por vários motivos, achamos por bem, impor barreiras para que as pessoas não se aproximem de nós. Até aí, tudo bem, é normal termos receio daquilo ou daqueles que não conhecemos. Mas, muitas vezes perdemos a oportunidade de nos encantarmos com o outro, com a humanidade do outro e até com as pobrezas do outro.

Foi uma noite longa, quase não pego no sono pensando em como ser um ser humano menos tolo, mais malicioso, menos preocupado com as causas do outro e mais preocupado com as minhas causas... Foi aí que percebi que, estou entre a cruz e a espada, porque, ou eu sou o que os outros querem que eu seja, ou eu escolho ser eu mesmo, mesmo com minha frágil humanidade, mesmo com meus defeitos, mesmo com esse meu jeitão esquisito de amar as pessoas, mesmo com esse meu modo de sofrer calado a dor do outro, mesmo com esse sorriso nos lábios que insiste em me lembrar que ser humano é isso: É ser controverso, é ser animal, é demarcar território, é ser gente, é amar e acolher o outro, afinal, nossa essência é boa! Fomos feitos a imagem e semelhança de um Deus que é superior a tudo e a todos, então, como podemos não dar certo? Como podemos não ser felizes? Como podemos complicar tanto assim as coisas simples da vida?

Até agora não cheguei á conclusão nenhuma sobre tudo isso, e nem sei se chegarei. O fato é que, continuarei sendo humano, continuarei sendo quem sou, me importando com o outro, sofrendo calado, acolhendo e me deixando acolher, afinal, esse é o nosso grande propósito neste grande exílio chamado PLANETA TERRA: Viemos aqui para sermos pelo outro, para o outro e com o outro...

Seja o que for, seja quem for, tenha orgulho de si e da sua história! Não deixe que te desrespeitem, não deixe que te desvalorizem, não deixe que te digam quem pode ser!

Levante-se e lute! Afinal, só se cai quando se está caminhando!

E eu sou o meu maior orgulho...

Só de Sacanagem

A atriz, cantora e escritora Elisa Lucinda.


Meu coração está aos pulos! Quantas vezes minha esperança será posta a prova? Por quantas provas terá ela que passar?

Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro. Do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais. Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta a prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz. Meu coração tá no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e todos os justos que os precederam. 'Não roubarás!', 'Devolva o lápis do coleguinha', 'Esse apontador não é seu, minha filha'. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar! Até habeas corpus preventiva, coisa da qual nunca tinha visto falar, sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará! Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear! Mais honesta ainda eu vou ficar! Só de sacanagem!

Dirão: 'Deixe de ser boba! Desde Cabral que aqui todo mundo rouba!
E eu vou dizer: 'Não importa! Será esse o meu carnaval! Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos.' 
Vamo pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo, a gente consegue ser livre, ético e o escambal.
Dirão: 'É inútil! Todo mundo aqui é corrupto desde o primeiro homem que veio de Portugal!'
E eu direi: 'Não admito! Minha esperança é imortal, ouviram? Imortal!'
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final!
(Elisa Lucinda)

Meu encontro com Rosa em verso e prosa

A imagem dispensa legendas...



Eu vou contar pra vocês o meu encontro com Rosa
Pessoa fina e educada e também muito honrosa
Mas preciso dizer, porque não quero bafafá
Que antes do encontro vir, vou sua história contar

Aqui em Mauriti, Rosa é Professora
Estava meio zangada com uma coisa doedora
O pobre do seu salário fazia tempo, não via
O que fez com que Rosa começasse a latrumia

Era de dia e de noite, metendo a agulhada
A Administração atual, era sempre metralhada
Rosa vivia dizendo até com muita alegria
Que o emprego de xola não dava aposentadoria

Gravou vídeo, fez de tudo, até foto publicou
Usando seu perfil do Face, Rosa bem que protestou
Foi aí que eu conheci que grande mulher ela era
E além de fina e sexy, é também muito sincera

Fiquei foi tempo pensando se já conhecia Rosa
Perguntei até a Paula quem era a “maravilhosa”?
Ela disse “Oxi Ramon, deixa de tu sê besta...
Que Rosa vive no banco de segunda até a sexta...”

Quando foi hoje de manhã depois de muito arrumado
Saí de casa dizendo, é hoje que levo esse fardo
De encontrar com Rosa e a ela dizer
Que gosto muito dela e seu amigo quero ser

Parece que o céu resolveu ouvir minha pequena prece
Depois de tanta procura, eis que Rosa aparece
Bem na hora que eu tô, quase só na Educação
Eis que me chega Rosa, com toda sua emoção

Parece que tava irritada com alguma situação
Nem me deu muita bola, nem muita da sua atenção
Ela chegou, falei com ela, disse que era seu fã
Por mim eu ficaria falando com Rosa até de manhã

Ela me agradeceu pelos elogios que fiz
Pegou em minha mão, eu fiquei muito feliz
Assim acabou meu dia, de forma maravilhosa
Pois acabei de conhecer, a minha diva, a Rosa

Acho que resolvi um problema que ia até a lua
O povo vivia me parando até no meio da rua
Pra perguntar sempre, de forma bem respeitosa
“Ei Ramon, explica pra mim, quem é essa tal de Rosa?”

Até a moça da editora quando fui me credenciar
Quando viu meu nome na lista começou a perguntar
Se eu era o Ramon que queria encontrar com Rosa
Pois não é que eu a vi, veja que coisa maravilhosa!

Relógio

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Conteúdo destinado a quem gosta de boas leituras, seja de contos, crônicas, narrativas ou devaneios. Este blog tem por objetivo entreter e fazer pensar, divertir e fazer sonhar todos aqueles que entram em contato com estas humildes palavras.
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