Diante de tudo o que tenho visto, ouvido e sabido, dei-me ao trabalho de, ao meu modo, fazer uma pequena análise da atuação da oposição mauritiense ao atual governo.
Comecemos explicando que, neste período de transição de Governo Municipal, todos os municípios do Brasil, ou pelo menos a maioria deles, passa por sérios problemas financeiros, devido á queda na arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e, em especial em Mauriti, a arrecadação do município caiu também em virtude da saída das obras da Transposição do Rio São Francisco, tendo em vista que esta obra deixava uma quantidade razoável de impostos, que eram convertidos em recursos para o município.
Passadas as explicações iniciais é necessário lembrar que, como foi supracitado, Mauriti passou e vem passando por problemas financeiros em relação a esta arrecadação.
Alguns fatos marcaram este início de nova gestão em nossa cidade, vejamos:
1 - No início de Janeiro, houve um atraso de 20 (vinte) dias no pagamento do salário dos professores, referente ao mês de dezembro de 2012. O salário foi pago, mas o que mais chamou a atenção de todos nós que aqui estivemos, foi o fato de alguns educadores opositores, sendo totalmente conscientes desta situação, e sendo formadores de opinião, e etcétera e etcétera, preferiram bancar os "trabalhadores braçais", e faço referência a este grupo de trabalhadores, apenas para ilustrar a rudeza e a ignorância totalmente atípicas a formadores de opinião, com que esse grupo de professores (se é que os podemos chamar assim), tratou este atraso, ficando conhecido na cidade como "los muertos de hambre", ou os mortafomes!
2 - Passado o pagamento e com todos os educadores opositores devidamente calados e lotados nos seus cafundós de origem (acho digno e justo), vem o carnaval, e com ele outra polêmica: A contratação de uma grande banda de forró para animar a população mauritiense... A oposição daqui, ou pelo menos parte dela, tratou logo de associar o atraso no pagamento dos professores ao pagamento da banda e de todo o resto do carnaval. No entanto, o setor de publicidade da Prefeitura Municipal, sempre veiculava pelas mídias que tinha acesso, como seria realizado o carnaval, com que verba seria realizado e o porquê do atraso do pagamento, o que, para este grupo de opositores, de nada serviu...
3 - Ainda falando de carnaval, parte da oposição mauritiense tratou de criticar duramente a vinda da bendita banda, no entanto, boa parte dos que criticavam, estavam lá, "descendo até o chão", "rodando com um copo na cabeça", "empinando a bundinha", dançando axé, pagode, frevo, e todos os ritmos típicos do Carnaval.
Então, até onde eu sei, nunca na história desta cidade, se ouviu falar em associação de opositores, mas já que existe, vamos á mensagem final:
Ser oposição política, é ser a mão que aperreia, mas é também ser a mão que aponta os erros e as atitudes injustas e descabidas de um governante para com o povo, o que, a meu ver, não aconteceu.
Ainda vejo muito recalque, inveja, burrice, ignorância e soberba em alguns opositores aqui nesta cidade.
Votei o atual Prefeito sim, o que não me deixa alienado a ponto de não ver quando algo de errado acontecer. E aconselho que façam o mesmo, deem importância ao que realmente tem, deixem de procurar "cabelo em ovo" e "chifre em cavalo". Sejam uma oposição honesta, coerente e inteligente. E lembrem aos seus correligionários que, nem só de tango vive a oposição, mas também de todo forró que se toca por aqui!
A palavra Forró, segundo alguns pesquisadores, deriva de uma expressão inglesa FOR ALL, que quer dizer para todos. E já que estamos na terra do forró, tenham a humildade de deixar o tango e o axé movido a álcool e lágrimas de inveja de lado, e, como disse em textos anteriores, aprendam a dançar o forró do povo!
A maior prova de amor que se pode dar a um povo é respeitando a sua inteligência! Nunca nos subestime!
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