Da Alegria de viver...
É luto!
A Síndrome da Vergonha Alheia
As faces da VIDA
A vida que fecha as portas é a mesma que abre as janelas;
VIVA!
SEJA!
FLUA!
Meu EU moleque
O enigma das mulheres.
Em todas as fases da vida, a mulher ama esse negócio de histórias...
Análise do capítulo de ontem da novela mexicana: “Coronelismo, Cabresto e Voto: A saga de amor e ódio em Mauriti”.
Foi ao ar neste dia 25 de setembro de 2012, terça-feira, mais um capítulo da novela mexicana: “Coronelismo, Cabresto e Voto: A saga de amor e ódio em Mauriti", onde o personagem principal, Juan Pablo de la Fuente, conhecido como “el Prefeito”, sofreu um atentado a bala quando vinha em sua charrete, acompanhado de sua comitiva, da localidade de San Miguel. Neste capítulo, vimos que, no momento do atentado, o terrorista escondeu-se, deixando “el Prefeito” e sua comitiva assustadíssimos!
Aqui, os ricos também choram... |
Dicas para atrair a pessoa amada!
Devaneio poético da menina que chora...
Carta da CNBB sobre as Eleições 2012
lisário da Silva Arcebispo de São Luís do Maranhão – MA Vice-presidente da CNBB Leonardo Ulrich Steiner Bispo Auxiliar de Brasília – DF Secretário Geral da CNBB
A fábula do Coronel e o Lobisomem
Vou contar para você como surgiu o boato do aparecimento do Lobisomem aqui no sítio Cipó...
Reza a lenda que, na década de 30, bem no meio da grande seca que assolava o Nordeste do Brasil, na Fazenda do Coronel Livino, lá pras bandas de Mauriti, no Ceará, havia um grupo de famílias que moravam na fazenda do Coronel, e por ser época de política, o mesmo chegou com seu candidato, o Dr. Antônio Prudente, que entrou na casa de Zé de Joca, seu morador, que era negro e muito pobre, e começou a falar:
- Ói Zé, esse daqui é meu cumpadi Dr. Antônio Prudente, que vêi lá de Fortaleza, pra me pedí uns votim e como eu sei que você e sua muié vive em minhas terra e não paga nada, é a vez de vocês me retribuírem essa gentileza.
O pobre do Zé, como a maioria do povo daquele tempo, era analfabeto, mas até que ele era bem esperto para alguém que passava tanta fome. Ele se vira para o doutor e dispara:
- Sim, seu dotô, e se o senhor ganhar, o que vai fazer por nós?
-Ora, respondeu o doutor, eu vou... eu vou, bem eu vou... Já sei, eu vou construir um chafariz aqui pra vocês!
- Oxente dotô, ligue pra esse pobre não, disse o coronel, ele é um afregelado, deixe que dele eu cuido.
- Ó o dedim, respodeu o Zé, tá pensando que eu sou besta é coronel? Nós passamos a vida toda lhe servindo, eu, minha mulher e meus filhos e agora o senhor quer mandar ninóis? Tenha calma que o voto é meu e eu dou a quem eu quiser. E tem mais, quem disse ao sinhô que nóis mora de favô aqui? E as dez sacas de feijão que nós lhe damos toda safra, são o quê, hein?
Vermelho de raiva, o coronel retruca:
- Omi Zé, dexe de bestage e vote logo no omi! Ele vai me dar o cargo... De que é mermo o cargo, dotô?
O silêncio e a dúvida pairavam no ar, quando o doutor responde:
- Cargo? Que cargo? Olha aí Josefina, na minha agenda, qual foi o cargo que eu prometi ao coronel Livino...
A secretária abre a agenda e responde:
- Doutor, aqui está escrito que o cargo será: Secretário das Secas.
- Oxi, tá ficando doida Josefina? Eu acabei de prometer esse cargo ao Coronel Antônio Luís...
- Mas tá aqui, doutor. Respondeu a secretária toda sem jeito.
- Ah bom, pois se não tiver uma coisinha pra mim, pode se retirar de minha fazenda, visse seu dotô, respondeu o irado coronel. E continuou a falar: Apois agora, nem eu, nem meus moradores vamos votar no sinhô, e se prepare que não é só isso não! Arribe daqui, vamo!
O doutor saiu, que o rabo era um rei, saiu sob os olhares risonhos das crianças da fazenda que nunca tinham visto um "dotô ali antes.
O resultado foi este: O doutor não se elegeu naquele ano, mas o Zé foi pai mais uma vez naquele ano, de um grande menino, a primeira criança negra da cidade, que depois veio a ser o primeiro Juiz Negro do estado, e quanto ao doutor, dizem que o coronel lhe rogou uma praga e ele está entre nós até hoje, portanto, se ouvir uivos á luz da lua, pode ser o doutor querendo o seu voto...
Prece
Entre vírgulas e reticências!
Sobre a essência de Deus
E não há definição mais completa e complexa de Deus do que esta!
O amor é uma força tão grande que consegue curar, o amor liberta, o amor salva, o amor ressuscita...
É o ato de amar que nos faz aceitar as pessoas como elas são, sem cobranças, sem censuras. O amor nos faz aceitar o outro na sua totalidade.
O amor em sua forma mais pura e profunda, é chamado, como disse o Padre Marcelo em seu livro, de "Ágape".
O Amor ágape nos remonta ao amor de Deus por nós.
Deste Deus que aceita todos nós como somos, pois aquele que chamamos de ladrão, Deus chama de filho e aquela que chamamos de pervertida, Deus a chama de filha.
Há também o amor EROS, conhecido também como paixão.
A paixão é fugaz, acaba rápido, não resiste aos sobressaltos, é julgadora e tendenciosa.
Por isso, se queremos conhecer a Deus, amemo-nos uns aos outros, sem julgar, sem apontar o dedo, pois se somos a imagem e semelhança de Deus, e Deus é amor, nós também nascemos pelo amor e para o amor. Esta é a nossa grande vocação, o nosso grande chamado.
Crítica-protesto: Politicagem em Mauriti
O Preço
Para quem gosta de migalhas...
A deusa, Gabriela e a quenga.
Fátima de Abílio, a "Gabriela" mauritiense! |
Estatuto da Felicidade
Parágrafo único: Fica expressamente proibido colocar a culpa dos seus problemas nos outros, nas coisas que não deram certo, no destino ou no que quer que seja...
Da Definição:
Felicidade não é um sentimento, não é apenas uma palavra. felicidade é um estado de espírito, é como um bem, ou se tem, ou não se tem.
Das Vantagens:
A maior vantagem que a felicidade pode trazer é a mudança da visão de mundo, afinal, quando somos felizes, passamos a ver tudo, inclusive os problemas com um olhar mais positivo.
Do dia:
O dia da felicidade é hoje, o único dia que se pode ser feliz, pois o ontem já passou, e o amanhã... Quando é mesmo o amanhã?
De onde se encontra:
A felicidade encontra-se em qualquer lugar que você esteja, afinal, ela está dentro de cada um de nós...
Das proibições...
Fica expressamente proibido tentar encontrar a felicidade no outro, nas coisas do outro, no ser do outro, no fazer do outro...
A Felicidade é como um passarinho que precisa ser livre e voar para ser pleno!
Seja feliz!
A Estória do Burro em prosa e verso.
Desejos de uma noite quente
Desejo água... A noite aqui é sempre muito quente. A água lava, limpa, purifica, umedece e mata a sede. Desejo chocolate, de preferência amargo, assim imita um pouco a vida que a gente leva... Desejo frio... De calor, já me basta o que tenho no peito! Desejo amar, amar e amar cada vez mais, a ponto de ser todo amor... Desejo amor, alegria, paz, sossego e respeito. Desejo dinheiro, afinal, nunca é demais! Desejo ser livre, mas já sou! Desejo farinha, afinal, é o que corre nas veias. Desejo rapadura, pois a vida é doce, mas não é mole. Enfim, apenas desejo...
Oxente... Orgulho da minha terra!
Foi nessa terra que nasci, foi nessa terra que me tornei gente Gente não muito fina, mas com um coração temente Meu torrão é aqui, e nele que quero ficar Não saio de Mauriti, muito menos do Ceará
Política, voto e luta em Mauriti...
Há quem ache que política não é assunto que se discuta ou que se comente em rodas de conversas. Discordo! É sim, assunto de se discutir em rodas de conversas e de se comentar entre amigos, familiares e afins, afinal, Política é escolha! Tendo como base, o conceito de escolha, o ser humano é, essencialmente político, pois vive escolhendo, desde o que come, até quem o representa... Como moro em Mauriti, só posso falar da realidade que vivo, então vejamos... Aqui, política também é escolha, mas parece-me que ainda há fortes resquícios dos antigos cabrestos, do cangaço, dos coronéis, do voto forçado, enfim, coisas que só a história do Nordeste do Brasil pode confirmar. Aqui, a política é tão decisiva que tem gente que troca tudo por seu candidato, Deus, os filhos, o marido, a esposa e até as galinhas, se for possível... Aqui, política é sinônimo de luta, muitas vezes travada á custa de sangue, suor e lágrimas... Aqui, política se decide no grito, no apito, na buzina, na pêa, no cavalo, no jegue, e na carroça... Aqui, política se aprende desde cedo... Ás vezes me pergunto por que é assim? Será que não poderia ser diferente? Será que precisa tudo isso? Mas, imediatamente me vêm as respostas: Somos nordestinos, sofridos, filhos da seca, povo forte, batalhador... Está aí a justificativa... É que sempre queremos o melhor para nossa terra e para nossa gente, ainda que para isso, tenhamos que usar toda a nossa nordestinidade, toda a nossa "acanaiação" para colocarmos pra fora quem oprimiu e ainda quer oprimir o nosso povo! E tem mais: Política se faz com propostas e não com ameaças!
Poeminha da noite
A Vida é assim: Tudo perdoa. Tudo deixa passar. Tudo corrige. Tudo conserta. Tudo abraça. Tudo permite. Tudo... Mas a vida também tem dessas coisas... Caiu? Ela te ensina a levantar; Machucou? Ela te dá o remédio; Chorou? Ela te ajuda a enxugar as lágrimas. Pois não há maior educadora do que a VIDA!
Um jardim chamado mundo!
O mundo é um jardim, e como tal, obviamente, é repleto de flores... Umas mais cheirosas, mais belas, mais coloridas... Outras, um pouco mais sem graça, um pouco mais feinhas, sabe... Mas, eis que chega o jardineiro... Ah, o jardineiro, aquele senhorzinho, de cabelos brancos, chapéu de palha, regador e enxada na mão. Quando ele assumiu a responsabilidade de cuidar deste jardim, o mesmo estava ainda meio feio, meio mal cuidado... Foi então que, compadeceu-se das pequenas flores e começou a regá-las, mas de forma igual, sem distinção, olhando para cada flor como é, com a sua beleza ou com a falta dela... O jardineiro transformou o jardim em um lugar lindo, iluminado, confortável e amável... Tudo isso, porque olhou para as flores com um olhar piedoso, com um olhar que cura, com um olhar que acolhe...
O curioso caso dos cachos de Aninha...
Aninha nasceu assim: como todas as outras Anas, menina, gorduchinha e com aquela carinha inocente... Nasceu com o cabelo preto. Preto como o petróleo. Preto como a tinta da China... Nasceu com cachos nos cabelos... Cachos como uvas pretas... Cachos como só cachos podem ser... O tempo passou e Aninha nem sabia ainda que tinha ganho um tesouro... E que tesouro... Nos cabelos de Aninha estava a fonte da sua força. Como o mítico Sansão, Aninha encontrava força nos seus cachos para superar o fato de seus coleguinhas a chamarem sempre de pequenininha, de gorduchinha, de miudinha, de Aninha... Não bastassem os apelidinhos típicos da infância, Aninha ainda embrenhava-se em seus caracois pensando numa forma de ser livre, de ser ela mesma. Um belo dia, quando a mãe tirava do forno uma bela fornada de biscoitos de chocolate,ela, subitamente, vira para a matriarca e fala: - Mãe, eu quero voar... Assustada com a pergunta, mas sabendo que a filha não pensava pequeno, a mãe responde a pequenina: - Voa Ana, voa... Mas Aninha não queria alçar voos até os céus, ela queria voar até onde ninguém jamais tinha ido, ela queria voar até a felicidade que ela mesma achava que não existia. Foi então que, quando sentiu pela primeira vez o vento soprar os seus cachos, os seus caracois,o seu tesouro, Aninha sentiu que a felicidade era algo tão grande e pequeno ao mesmo tempo, que estava ali todo o tempo, debaixo dos seus cachos, entre seus dedos. Aninha descobriu que, não são as pessoas que poderiam fazê-la feliz, mas, ao contrário, ela descobriu que só se pode ser feliz, quando se opta por isto desde sempre. E quanto ao final desta estória? E Aninha, que fim levou? Vamos, conte! Ah, o final desta estória não existe, pois a lição de Aninha vive em todos nós ainda hoje! Voa Ana, voa...