Era uma vez, há mais de dois milênios, um casal pobre que precisou sair de sua terra para ir a outra cidade resolver algumas coisas... Sem falar que a mulher estava grávida, prestes a dar á luz um menino. Menino este, muito esperado desde sempre por muitos.
Uns diziam que ia ser médico, outros, que ia ser doutor, outros ainda, que ia ser um revolucionário...
Como a cidade já estava abarrotada de gente, o casal procurou abrigo em todos os lugares, mas nada encontraram. Então resolveram ficar ali mesmo naquele estábulo pequeno e desconfortável, onde o Menino tão aguardado quis nascer ali mesmo, num coxo de dar feno aos animais, numa manjedoura.
Todos os representantes dos oprimidos vieram ter com este menino. Pastores, trabalhadores, prostitutas, cegos, aleijados, possuídos. E não houve quem não tivesse tido com ele que não saísse curado, liberto, afinal, ele é “O Menino”!
Hoje, dois milênios e alguns anos mais tarde, querem desvirtuar a lembrança deste acontecimento que dividiu a história da humanidade em duas partes: Antes do Menino e Depois do Menino.
Hoje andam querendo fazer do nascimento do Menino, um grande momento de farra, de consumismo, em que todo mundo lembra de algo, menos do Menino.
Uma criança veio ao mundo para nos mostrar que, é preciso ser pequenino para ser grande. Deus nos mostra com esse grande exemplo que, muitas vezes o coração humano ainda não acolhe a Sua mensagem de paz, de amor, de fraternidade.
Vejam onde o Menino foi nascer... E Por quê?
Porque não houve quem o acolhesse; Porque não houve quem acreditasse nele; Porque não houve quem acreditasse na mensagem que trazia; Porque estava todo mundo ocupado pensando em tantas outras coisas; Porque não tinham tempo; Porque não quiseram...
O Natal deve ser para nós, um tempo em que devemos acolher O Amor que se deixou transfigurar em criança; Devemos acolher no Natal O Redentor que se fez homem, que se fez gente, que se fez carne, que se fez criança e que habitou entre nós...
Que nossos corações sejam tão acolhedores quanto aquela manjedoura em Belém...
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