2012 começou como todos os outros anos, devagarzinho, prometendo algo, com um cheiro de ano novo muito bom.
Bem, o ano de 2012 começou com todas as expectativas de um ano que começa: Emagrecer, ganhar dinheiro, estudar, amar, viajar, ser feliz...
Em meio a um começo promissor, surgem expectativas de um possível fim do mundo neste ano que, mau começou, já preveem, acabará para todos...
Enfim, não entraremos neste mérito agora, pois 2012 também foi um ano de perdas... Perda de pessoas, de coisas, de bens, de personalidades, de caráter, de vidas, de almas... Até agora, não sei se ganhei ou se perdi mais este ano...
Chegamos ao meio do ano, olhamos para trás e então, vem aquela sensação de que, até aqui nada fizemos Daí passamos a depositar todas as nossas expectativas na segunda metade do ano, nos últimos meses, naqueles que, para muitos de nós, serão a “salvação da lavoura” para os projetos inacabados...
Então, eis que chegamos ao período eleitoral, agora sim, a história de 2012 toma um rumo diferente... Em meio a um turbulento processo de decisão, pelo menos pras bandas de cá, eis que por aqui se dançou xote, xaxado, baião e tango, se monta circo, se arma tenda, arapuca e o diabo a quatro para tentar impedir que o povo mostre sua cara nestas eleições.
O fato é que, o furacão ELEIÇÕES 2012 passou como uma pitada grandiosa de sal que temperou carregadamente este ano, mas nos deixou uma grande lição: O que é do homem, ainda que salgado, o bicho não come!
Bem, depois de tantas tribulações, chacoalhadas, gritos, sussurros, promessas não cumpridas, terremotos, maremotos, ondas vermelhas, amarelas, brancas, azuis, depois de ganhar, de perder, de chorar e sorrir, 2012 está acabando...
Esperamos que, da mesma forma que entrou, com promessas, sorrindo, convidando-nos a viver um ano de longas e variadas emoções, esperamos que assim termine.
Esperamos que acabe o ano, mas que o mundo fique, afinal, ainda temos que transformá-lo num lugar melhor antes de partirmos dessa para uma melhor – ou pior, quem sabe...
Esperamos que no ano que irá iniciar-se não fiquem tantas perguntas pairando no ar... E o mundo? E eu? E agora? E quem é David?
Esperamos que 2013 nos responda tudo aquilo que perguntamos em 2012, e esperamos mais, esperamos que 2013 tenha 365 dias (ou 361, no caso de Daniela Albuquerque) que valham muito a pena ser vividos!
E que venha 2013!
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