História baseada na de uma meninazinha de mesmo nome...
Clarisse é uma menininha como muitas da sua idade: Pequenininha, franzina, magrela e com aqueles cabelos armados...
Parece que sempre está “fora do ar”, parece que sempre viaja em seu mundo particular. Queria saber o que tanto conversa com ela mesma... Na verdade, daria meu dedo mindinho para saber...
Só sei que ela ama chiclete, pirulito, bala, bombom e tudo quanto é doce... Talvez porque, apesar de muito nova, Clarisse já tenha experimentado o amargor da vida, tendo que conviver com o pai alcoólatra e com a dificuldade de morar em um lugar que parece ser distante do resto do mundo.
Na verdade, é calada e não gosta muito de se expressar...
É introspectiva por natureza, o que faz com que o mundo de Clarisse seja um universo ainda mais particular.
Clarisse não apronta, não faz confusão, não retruca, não faz questão de nada, apenas SORRI... O sorriso é a resposta e a defesa de Clarisse!
Naquele caderno de capa rosa cabem muitas das suas letras gigantes, feitas com seu cotoco de lápis ou com sua caneta quebrada, mas sempre apagadas com sua borracha roída.
Ela usa no pulso, um relógio vermelho, como quem espera que o dia passe logo, para que ela novamente, possa enfurnar-se em seu mundo misterioso.
Tem nos olhos a esperança que, como ela, ainda é criança, mas já sabe que a vida é dura...
E o que vai ser de Clarisse? NÃO SEI!
Mas espero que Clarisse seja sempre assim: CLARISSE...
Espero que continue a inspirar a todos com o seu sorriso que faz a gente acreditar que se pode ser feliz apesar de tudo.
1 comentários:
Liiiindo. Sorri só ao pensar no sorriso de Clarisse.
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