Higiene na Europa Antiga: Surpreendente...

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Vivendo e Aprendendo
Um pouco de Cultura dos anos 1600 e 1700
Imagine por um momento como eram aqueles tempos... Não haviam banheiros, escovas de dentes, perfumes, desodorantes ou papel higiênico. Os excrementos humanos eram despejados para fora pelas janelas das casas ou dos palácios.
Mesmo no inverno, as pessoas eram abanadas para espantar o mau cheiro que exalava delas, pois não se tomava banho devido ao frio. O primeiro banho do ano era tomado em Maio...
Os banhos eram tomados em uma única tina, enorme, cheia de água quente, e o chefe da família tinha o privilégio de tomar o primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por ordem de idade, e por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho.
Quando chegava a vez deles, a água já estava tão suja que era possível “perder um bebê lá dentro...”
A maioria dos casamentos era feita nos meses de Maio e Junho, porque o cheiro das pessoas ainda estava suportável                . Mas, para esconder o mau cheiro, as noivas carregavam buquês de flores junto ao corpo, tentando disfarçar o odor que vinha das partes íntimas. Daí Maio, ser o “mês da noivas”.
As Festas? Nesse dia a cozinha do palácio conseguia preparar um banquete para 1.500 pessoas, sem água encanada e sem a mínima condição de higiene.
Nas salas, com telhados sem forros, as vigas de madeira abrigavam cães, gatos, ratos e insetos. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a pularem para o chão, e assim a nossa expressão “está chovendo canivete”, é o equivalente ao inglês “está chovendo gatos e cachorros”.
A nobreza e os ricos utilizavam pratos de estanho e certos tipos de alimentos oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada. Também usavam copos de estanho para beber cerveja e uísque, e esse combinação deixava o indivíduo “no chão”, numa espécie de narcolepsia, induzida pela mistura da bebida com o óxido de estanho.
Pensando que estivesse morto, os convivas preparavam o funeral. O corpo era colocado na mesa da cozinha e, por alguns dias, a família ficava em volta dele, comendo e bebendo, esperando para ver se acordava ou não. Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.
Naquela época a Inglaterra era um território muito pequeno e nem sempre havia espaço para enterrar os mortos, então, muitos caixões eram abertos, e os ossos retirados e remanejados para ossários, deixando assim, espaço para outra pessoa ser sepultada. O fato é que, muitas vezes, quando o caixão era aberto, percebiam-se arranhões na tampa, o que indicava que aquela pessoa tinha sido enterrada viva.
Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço, faria um sino tocar e ele seria, então, “salvo pelo gongo”, pois, após o enterro, alguém ficava de plantão dias e dias ao lado do caixão...
Aposto que dessas você não sabia!

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