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Vida e Morte: Forças complementares |
Hoje é um dia que, para mim, é muito difícil de passar por ele. Hoje é o dia dos Mortos, dia de Finados, dia daqueles que nos deixaram e foram, não se sabe para onde.
O que se sabe é que, todos os que deixaram esta existência marcaram este mundo de alguma forma, seja por grandes feitos, pelas guerras comandadas, pelo brilhantismo com que conduziram suas vidas, pelos escândalos causados por suas atitudes, ou por, simplesmente terem passado por este mundo.
Há culturas que reverenciam este dia como aquele em que seus parentes mortos voltam á Terra para, mais uma vez, manterem contato com o povo de cá.
Outras, acreditam que, há mais vidas além desta, outras ainda, acreditam que se pode reencarnar sob a forma de animais, conforme um grau de dignidade estabelecido por tais culturas.
Se assim é ou não, eu não sei, mas prefiro continuar acreditando que, ao morrermos seremos julgados por aquilo que de bom fizemos neste “vale de lágrimas”.
Acredito que, este mundo é apenas o prelúdio de uma realidade maior do que tudo o que nossos olhos limitados já puderam enxergar.
O dia de hoje, me faz refletir sobre a pequenez e a limitação que em nós está. Esta data me faz refletir sobre o quão somos limitados, pequenos, sobre o quanto nossa existência é comparada á chama de uma vela, onde qualquer pequeno sopro é capaz de apagar.
A verdade é que a morte não é uma realidade encarada com a naturalidade necessária para ser entendida por nós, seres humanos. A morte, na verdade é um grande enigma para mim e para muitos que, como eu, preferem olhar esta face da vida com o olhar da Fé, com um olhar transcendente, pois sim, espero contemplar Deus face a face um dia, mas só se pode fazer isso, passando pela experiência da morte, para que, assim como a semente de trigo precisa morrer primeiro para germinar, é preciso também morrer para que nossa existência frutifique aqui na Terra, de maneira eficaz, efetiva e completa.
Qual seria o valor da luz sem a sombra?
Qual seria o valor da vida sem a morte?
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